Capitulo 50

- Luan! – você por aqui?

- É cara – Luan agia naturalmente, e mesmo sendo observado não soltou a mão dela – a Maria Cecília me convidou – alfinetava – a Bruna queria ver o show de perto aí...

- Ah claro! Fiquem a vontade e espero que estejam gostando, claro que o melhor show ainda estar por vir – procurava a mão de Bia.

- Que é isso! – era modesto.

- Bom, acho que temos um show, que já começou, pra assistir. – Bruna interrompia, ela não gostava de Arthur.

Luan passava pra beirada do camarote com Cecília que estava preocupada com sua mão atrelada a dele: - Luan, nossas mãos, sua irmã e as outras pessoas – falava ao seu ouvido.

-  A Bruna sabe de tudo e quanto aos outros não importa, disse que viria pra cuidar do que é meu. – beija de leve sua orelha causando-lhe arrepios, não podia conter a felicidade que sentia ouvindo aquilo dele.

- Você quer beber alguma coisa? – Luan pergunta.

- Não.

- Eu vou pegar uma água – solta sua mão e caminha até uma bancada que estava montada no fundo do camarote.

- Vejo que estamos sobrando – Augusto cutucava Bruna e sua amiga fazendo Cecília rir.

- Você né? – Cecília vira e vê Luan falando com seu irmão.

- Porque eu? – Augusto faz voz de vítima.

- Porque quando o Luan estiver no palco nós vamos estar acompanhadas – Bruna ria com Gabi.

- Bruna!  - Cecília ria e ela pedia segredo – é aquele carinha? 

- Hum rum. – ri com jeito de moleca.

- Obrigado por avisar, tratarei de ficar longe, não consigo segurar mais de três velas – Augusto falava decepcionado – bem que a Lígia poderia ter vindo. – risos.

- Você é engraçado Doutor! Mais terá que tomar conta da Cecília pro Luan.

- Ah isso é o que sei fazer de melhor, eu botei o Lima pra correr não viu não? – fazia o mesmo gesto que fez pra Luan.

- Como é que é? – Luan ouviu essa parte, estava chegando com uma garrafa de água nas mãos e surpreende Cecília a abraçando por trás, era a melhor sensação que poderia sentir, o medo do que as pessoas poderiam pensar e a segurança de ter o corpo de Luan colado ao seu. Só seu. Num gesto terno ele acariciava seu braço num sobe e desce causando-lhe arrepios, sendo observados por risinhos de Bruna e sua amiga, Augusto que parecia que ao ver a felicidade da amiga estava feliz também e Arthur que estava em ponto de explodir com a irmã e Luan juntos sem se importar com nada. Bia queria ir se juntar a eles mais ele a impedia, prendendo-a a seu corpo.

- O que você fez com o Gusttavo cara? – Luan perguntava rindo a Augusto.

- Isso – fazia o gesto de quebrar a cara dele – e olhe que nem fui tão agressivo.

Luan ria alto numa risada engraçada, ela amava aquela risada: - Valeu cara, não sei como te agradecer.

- É, além de você com o Wellington de segurança eu também arrumei uma babá – Cecília comentava e todos riam.

Luan embalava o corpo dela ao som da música de Jorge e Mateus enquanto Bruna tirava algumas fotos, bom Augusto bancava o fotógrafo particular. Até que o som de piano começa no palco fazendo todos gritarem e aplaudirem.

- Nossa, essa música é linda – Cecília comentava apertando ainda mais os braços de Luan contra seu corpo.

- Também curto ela – Luan falava ao seu ouvido, mirando ao mesmo tempo o outro camarote onde Arnaldo e sue pai olhavam na direção deles, por sorte não tinham sido pegos no telão, já que não sabiam que Luan estava ali imaginando que ele estaria no camarote das estrelas.

Embalando-a como uma canção de ninar Luan começou a cantar no seu ouvido: - Para pra pensar porque eu já me toquei, eu te escolhi você me escolheu eu sei, tá escancarado vai negar pro coração, que você tá com sintomas de paixão – Cecília fechou os olhos e se prendeu apenas a voz dele, a música ficava ainda mais perfeita cantada por Luan, suave e baixinha em sue ouvido, seu show particular – é quando os olhos se caçam em meio a multidão, quando a gente se esbarra andando em qualquer direção, quando indiscretamente a gente vai perdendo o chão, vai ficando bobo, vai ficando bobo...

Jorge e Mateus que continuavam  a canção porque Cecília só lembra de ser virada por Luan, ser hipnotizava por seus olhos marrom chocolate e sentir os lábios quentes e urgentes dele nos seus, não existia Arthur, show, pessoas olhando, telão, fotos, e aquela multidão toda, só o silêncio, o silêncio mais gostoso que gostava de mergulhar e não sair mais, o silêncio onde podia ouvir a respiração dele, sentir seu corpo, e as batidas do seu coração. O silêncio que lhe tirava o chão, lhe dava asas e a levava aos céus, a outros planetas, outras épocas outro mundo. O beijo foi parando lentamente, apoiando-se um no corpo do outro ouviu Luan falar baixinho: - desculpa mais eu não pude resistir, eu não sei viver mais sem isso – ria.

Ela não fala nada, sabia que ali Luan deu a maior prova de amor, beijá-la em público sem se importar o que diriam, pensariam. Não foi um sacrifício, porque na maioria deles nos causam dor, mais libertação, assinaram a sentença de pertencerem um ao outro.

- Não precisa me pedir desculpas, somos solteiros lembra? E em todo caso foi uma ficada – sussurrava ao sue ouvido.

- O problema e que quem fica comigo sempre acaba se expondo.

- E eu não me importo – sussurra o beijando mais uma vez arrancando-lhe uma risada abafada enquanto ele apertava ainda mais sua cintura a puxando pra perto, ela colocava a mão no peito de Luan e apoiava sua cabeça, mais afasta rápido e o olhava confusa.

- O que foi?

- Meu colar! – pegava no seu pescoço sentindo falta de algo, não era um coar qualquer, mais sue amuleto da sorte, e na verdade não lhe pertencia de fato era da bisavó de Augusto – acho que o perdi.

- E ele é importante? Posso comprar outro – Luan dava soluções.

- Não era meu – morde o lábio.

- Como assim?

- Foi o Augusto que me deu, bom é da sua bisavó, eu não aceitei de fato, apenas foi um empréstimo, o tenho como um amuleto.

- Calma, depois procuramos, se perdeu aqui dentro o pessoal da limpeza deve achar, ai você vem aqui – brincava com uma mexa de seu cabelo.

- Tudo bem – se conformava mais ainda estava preocupada, abraçando-o mais uma vez, ambos sentem uma vibração vindo do bolso de Luan. Seu celular. Era Dagmar o chamando pra o show que começaria dali a meia  hora.

 

- Você vem comigo?

- Sempre.

- Bruna?

- Ai Luan, eu posso ficar aqui? – a irmã botava o plano em prática – a Gabi fica comigo e coitada da Bia aturando o Arthur, deixa eu ficar? Sabe que já vi seu show de perto umas mil vezes – Luan ia dizer não que tinha seus pais e outros empecilhos.

- Deixa Luan, aqui tá tudo bem, e realmente olha a cara da Bia – Cecília apontava discretamente e ambos olhavam na mesma direção – A Bruna é amiga dela e já ficou o show todo comigo – beijava seu pescoço ajudando a conseguir o que queria.

- Tudo bem, mais antes de acabar o show você aparece lá beleza?

- I Promese! – fala em inglês.

- Augusto? – Cecília pergunta.

- Escolher em se babá de duas adolescentes ou cuidar de você eu prefiro acompanhar os dois – riam passando por Arthur, Luan não deixou de cumprimentá-lo e saiam seguindo pelo corredor, os dois de mãos dadas e Augusto do outro lado.

Se surpreendem ao encontrar no caminho Gusttavo Lima, ele fazia o caminho inverso a eles, estavam voltando pro camarote e não deixou de reparar em Luan e Cecília de mãos dadas.

- Parabéns pelo show cara! – Luan cumprimentava-o, não via pro camarote com a gente?

- Não eu to indo embora – falava envergonhado, então Luan era o cara que Cecília falou? E aquele cara do lado deles, o cara que o ameaçou no palco? Ele era irmão dela? – se perguntava.

- Já vai embora?

- É, tenho show em Minas – ri – mais antes queria entregar isso – puxa do seu bolso o colar de Cecília – você deixou no palco.

- Obrigada. – Augusto reconheceu o colar – deve ter aberto o fecho.

- É, me desculpem – pedia desculpas aos três era isso? Ambos o olhavam sem entender – por qualquer coisa. Bom show cara – Gusttavo sai decepcionado, não com o que via mais com o que fez, de certa forma no aniversário de Luan percebeu o amigo os olhando, de uma coisa tinha certeza, nunca ficaria com alguém que já tá de rolo com um amigo seu e imaginava a cara de Luan ao ver tudo aquilo – eu tenho que passar no camarote e falar com o Arthur – até mais.

- Será que ele se tocou?

- Você ainda duvida? – Luan para e a beija satisfeito, não era do tipo de falar, mais gostava que com suas ações as pessoas se tocassem do que faziam, e tinha conseguido com Gusttavo.

N aporta do camarote Luan deixou Cecília e Augusto e partiu pro camarim, teria 30 minutos para atender as fãs e arrepiar sue cabelo novamente.

No outro lado: - Gusttavo Lima! Que show cara – Arthur cumprimentava-o – obrigado pela apresentação espetacular.

- Dá próxima vez me avise que sua irmã já tá em outra falô? – falava um pouco rispe – não gosto de problemas principalmente quando a mulher tá acompanhada com um amigo. Até um dia – partia dali seguindo pro seu show em Minas.

Arnaldo quem fez companhia a Cecília e Augusto, educada cumprimentou Marizete que lhe sorriu amigável e conversou com Amarildo que mais parecia estar lhe entrevistando. Tudo acabou quando Luan subiu no palco e começou com sue espetáculo era incrível sua performance, pulava, dançava e estava elétrico, com muita energia como nunca o viram antes. Um mar de pessoas cantava em coro sua canção de braços ao alto, bailavam ao som da musica e pulavam bebendo da alegria daquela estrela que brilhava literalmente no palco.

- Essa fugida do Luan fez bem não foi Arnaldo? – Amarildo cutucava e deixava ela ouvir.

- Ô se fez! Ele tá carregado literalmente. – Cecília ria internamente, assistiu a garota Nega, as inúmeras calcinhas que as fãs jogavam no palco e Luan brincava com um sutiã nas mãos, pendurando cada peça intima em um violão dos músicos. Mais a parte mais engraçada sem sombra de dúvidas foi ver Rober dançando a “Cura do Tédio” e ver a cara de Luan se acabando de rir com a performance do secretário. Tudo era uma brincadeira gostosa de se assistir e não tinha duvidas em ver que aquele era o melhor show da noite.

Bruna chegou a tempo antes do fim com a cara de menina arteira que tinha aprontado naquela noite, as pessoas começavam a ir embora, a equipe de Luan também. O lugar que antes estava lotado pouco a pouco se esvaziava.

- Bom, acho que só sobramos nós dois – Cecília ria pra Augusto.

- É. – olhava meio que de lado.

- Obrigada Augusto, por tudo – o abraçava, parecia uma criança de cinco anos em seus braços – se eu pudesse escolher um irmão, seria você.

O peito de Augusto arfava de alegria: - Então eu como irmão tecnicamente escolhido digo que tenha mais cuidado com seus presentes – apontava pro colar.

- Me desculpe, eu terei.

- Tô brincando, ele é sue apenas cuide bem dele.

- Ele é seu – aponta pro sue peito.

- Tudo bem, cuide bem do que é meu então. – zomba e o celular de Cecília tocava.

- Luan – era ria atendendo – alô?

- Já foi embora?

- Não, ainda to aqui com o Augusto esperando as pessoas saírem, o show fi lindo, obrigada.

- Ei estamos nos despedindo?

- Acho que vou pra casa, a noite foi muito cheia e...

- Esqueceu que a noite ainda não acabou? – perguntava.

- Aonde vamos? – olhava pra Augusto que arqueava a sobrancelha ouvindo.

- Não, aonde você vai me levar.

- Eu?

- Hum Rum. Temos duas opções, sua casa, seu quarto. –ria.

- Luan! Isso é loucura! – falava nervosa e ao mesmo tempo imaginando ele em seu quarto na sua cama.

- Eu não tive tempo de preparar alguma coisa – lamentava – e motéis não é o meu forte – ri - mais confesso que entrar na sua casa e ficar preso no seu quarto sem ninguém saber é uma aventura e tanto, quero fazer parte do seu mundo.

- Você é maluco – falava adorando a ideia e no fundo gostava de correr riscos – e qual a segunda opção?

- Meu quarto – ri.

- Prefiro a primeira – morde o lábio – te pego onde?

- Estou esperando no estacionamento na Van. Todo mundo pensa que vamos jantar.

- Ah sei jantar de madrugada? Hum rum. – ele ria – você é péssimo pra mentir.

- Bom pelo menos acreditaram, e o Augusto vai falar o que?

- A verdade, ele pode nos ajudar pela manhã – ria o encarando.

- Tudo bem, te espero pra nossa aventura.

- Tô chegando. – ria feito criança arteira quando encontra outra do mesmo nível pra aprontarem juntas.

- O que vão fazer? – ele pergunta curioso – e o que me inclui nisso tudo?

- Camas. – ri – e isso não inclui você – ele ficava desconfiado – só precisamos que você apareça lá em casa por volta das seis da manhã e deixe o Luan no condomínio dele – pedia com voz doce – por favor?

- Isso é justo, já que sou meio que cupido agora não é? – ela ria – espera, sua casa?

- Meu quarto.  – fala mais precisamente.

- Sônia, Arthur lá dentro. Vocês são malucos?

- Acho que Luan é meio a moda antiga – ri.

- Não ele gosta de perigo, não diferente de você né?

- Mais vai ajudar ou não?

- Eu tenho escolhas? Amanha, as seis – ela o abraçava.

- As seis.

Saia correndo ao seu encontro, tinham que chegar primeiro que Arthur que ao passar rápido viu que ele ainda se despedia de algumas pessoas. Pressa. Aventura e medo lhe acompanhavam nos seus passos rápidos. Todos desaparecendo ao ver ele de braços cruzados encostado na Van que coincidentemente ou não estava perto do seu carro. Seu mundo parado ali, a sua espera.

CONTINUA...

Amores me desculpem, pela demora cheguei da faculdade tá com uns vinte minutos e vim postar! Té amanhã!

E  AGUARDEM...

Será que Arthur vai perceber o "intruso" em sua casa?

E se...

Bom, esperem até amanhã!

Kiss ;**