sábado, 16 de junho de 2012

Capítulo 4


Trim. Trim. Trim. Trim. – Droga de despertador! – abafa o som jogando o travesseiro. -  Nossa porque a noite passa tão rápido? – Levanta e parte direto pro banheiro, sem nenhum vestígio do que aconteceu naquela noite, estava satisfeita, tinha conseguido irritar seu irmão e aquilo bastava -  o cantorzinho – como pensava  era alguém curioso tentando desvendá-la, apenas isso.
 
Ao descer as escadas com seu material, para e escuta a conversa.

- Mãe, ela quase me matou de vergonha ontem na frente de todos e saiu com o Luan, eu não vou admitir isso – Arthur bate com a mão na mesa fazendo alguns objetos levantarem.
- Ela é sua irmã, não pode esconder isso de todos. – Sônia tentava ser maleável.

- A senhora está defendendo ela é isso? – fica indignado – pra que a surpresa, sempre foi assim não é? -  tinha mágoa nos olhos.

Defende-se: - Não, o que ela faz não é certo, eu não aceito esse exibicionismo, toda essa vulgaridade -  Paloma estremece na escada, doía ouvir aquilo mais era a verdade sobre ela -  mas ela é nossa, minha filha e sua irmã.

Arthur fala decidido: - Eu já sei o que fazer, irei cortar o dinheiro dela, ai sim quero ver ela manter-se sem nada já procurei alguns advogados e estamos estudando isso.

Sônia adverte: - Arthur...

- Deixa ele fazer -  ela entra na sala interrompendo -  eu tenho direito ao Prolabore da clínica, e isso você não pode tirar -  ria satisfeita.

Ele não se surpreende com a presença da irmã, coseguia ser mais frio e calculista que ela: - Ah posso sim, basta provar que o uso é indevido maninha -  fala irônico -  aliás, você nunca participa das reuniões e não sabe nada do que acontece por lá, portanto não é justo receber os lucros acho melhor começar a trabalhar, ou então mandar alguns dos seus homens assinar sua carteira profissional como trabalhadora das noites.

Sônia já ia em defesa de Paloma, mais ela é mais rápida: - Garanto que o seu amiguinho, o Luan Santana assinaria – sussurra com um olhar sensual – eu acho que ele gostou muito de mim -   ri tentando esconder sua preocupação. – até mais – vira até a porta imaginando o ranger de dentes de Arthur ao ouvir aquilo..

- Filha, não vai tomar café? -  fala enquanto ela batia a porta -  Maria Cecília! 

- Deixa mãe, o que vou fazer é para o próprio bem dela e o nosso também, não aguento mais isso e já foi longe demais!

- Será? – tinha dúvidas se cortar o dinheiro melhoraria a situação ou iria ser pior.

Arthur era confiante: - Você vai ver, ela precisa ter responsabilidades e se você não colaborar fica impossível, é pro seu próprio bem ok? -  sua mãe acabou concordando.

- Droga, droga! Arthur idiota! – Paloma dirigia irritada -  ele não pode fazer isso pode? Não, ele não faria. – canta pneus na hora de estacionar.

- Hey, o que foi isso? – Bia corria ao seu encontro.

- Arthur! -  fala com ódio.

- O que foi dessa vez?

- Vem, no caminho até a sala eu te conto. – puxava Bia com urgência pela mão.

A aula tinha começado e as duas se falavam por sms.

Bia pergunta: - Você acha que ele pode fazer isso?
- Não sei, mais tem advogados em jogo, pode ser que sim e ele está certo, eu não participo em nada naquela bosta de clínica.
- ^^E agora?
- Agora? E esperar e ver no que vai dar =X
- Mais e o Luan, como foi? U.U’
- Não foi, não aconteceu nada :~~
- Como assim? ^^ Você pirou? Como nada!!
- Nós conversamos, nos beijamos ele é...diferente.
- Gostou dele?

Bia não obteve resposta e não foi falado mais nesse assunto.

- Hey, acorda, já chegamos!
- Que isso cara? – fala com Rober ainda o sacolejando.
- Hora de trabalhar,  a noite foi boa hein? A Paloma cansou mais do que os shows? – ele ria irônico.

- Eu já falei, não rolou nada. – desce bravo do jatinho estremecendo com o vento frio que batia em seu rosto, balança a cabeça, mais em reação aos seus pensamentos do que com a sensação de abrir uma geladeira.

- Cara, entre nós não tem segredos, pode contar, como foi? – Os olhos de Rober brilhavam de curiosidade.

- Como foi? Vamos agora pro hotel e temos um show a noite, esqueçam essas mulheres por esse tempo por favor? – Dagmar tirava os óculos irritada enquanto Luan agradecia por não ter que responder as perguntas.

O show foi um sucesso, São Paulo sempre o recebia de braços abertos, mais quando chegou no hotel pela madrugada e deitou a cabeça no travesseiro, começou a passar um filme a sua frente, pelo que os rapazes tinham falado pra ele sempre rolava algo mais do que alguns beijos e carícias mais porque com ele tinha sido diferente? Pensou na sua idade já que ela tinha ficado com Sorocaba, bem mais velho que ele mais isso não justificava, ele era bonito -  se olhava pelo espelho largo que ficava a frente da sua cama -  toda garota queria ficar com ele, queria algo mais além de beijos, e porque não?

Pensou nos seus olhos, tão...frios não demonstravam sentimentos, lembrou que ela fugia de todas as suas perguntas do que ela tinha medo? E o que ela queria além de afrontar o irmão? Eram tantas interrogações mais tinha esperança de a encontrar ela não se livraria dele, sabia que ela tinha muito mais por trás daquele rostinho bonito e ousado, e Luan queria descobrir, tentaria mais uma vez quando estivesse em Londrina, pensava que seria uma longa semana até sua volta – suspirando  fechando os olhos cor de chocolate. Adormeceu pensando nela, e se viu mais uma vez naquele corredor escuro, aos beijos, olhando aqueles olhos frios enquanto ela sorria puxando sua mão.

- Ninguém em casa! Que maravilha! – Paloma comemorava ao chegar e não encontrar sua mãe e sue irmão, apenas a governanta, Estela. -  Todos os dias poderiam ser assim!
- Coloquei o seu almoço - Vinha lhe chamar.

- Obrigada Estela -  dava um de seus poucos sorrisos – vou só deixar minhas coisas e desço rápido ok?

- Não demora e lava bem as mãos tá Maria Cecília?

Ela subia as escadas rindo da preocupação de Estela, parecia tão normal bem que a vida poderia ser bem simples com apenas ela e a Estela naquela casa, era os poucos momentos que se sentia feliz e sabia que a preocupação era de verdade. 

Estela era a única a quem Paloma permitia que a chamasse por seu verdadeiro nome, a conhecia desde pequena e acompanhou tudo sobre sua vida, conheceu sua mãe biológica,  e poderia lhe dar inúmeras explicações mais nunca questionou, nunca procurou saber, mesmo Estela era a ponte entre Paloma e Sônia, sua mãe sempre recorria a ela pra saber como a filha estava.

- Estela, eu vou sair, tenho que  resolver umas coisas. – falava posicionando os talheres na beira do prato.

- Que coisas?

-Umas coisas aí. – admitia com uma careta.

- Ah -  faz uma expressão que não ligava.

- Eu não posso contar Estela! – se desculpa.

- Maria Cecília...

- Por favor? Não insiste, olha eu vou ficar bem, sempre voltei viva não foi? – beija sua testa e vai embora. Estela nunca questionou, sabia que ela deveria ficar bem, pois sempre voltou para casa intacta, ela era mais calma do que Sônia que sempre morria de preocupação quando chegava e não via a filha, ligava e ela não atendia.

Maria Cecília só tentava disfarçar sua dor naquela capa de “garota que não presta”, na verdade, nunca se desfez da pessoa que era, quem a via pegar seu carro com um mini vestido e salto, mal sabia que ela pararia na estrada trocaria de roupa e entraria naquele orfanato, passaria a tarde toda brincando com as crianças, contando histórias e voltaria pra casa, fazendo o inverso como se nada diferente estivesse acontecido.

Usava um vestido leve florido e sandália baixa, cabelos soltos e óculos escuros, vinha com uma sacola de fantoches e sorria ao ver as crianças gritarem com a chegada da “Tia Cecí”, que tanto as encantavam com seus lindos olhos verdes, poupava elas do seu disfarce, ali poucas pessoas sabiam a vida que levava, e achava desnecessário contar.

O orfanato era a forma de ficar de bem consigo mesma, na sua cabeça era adotada mesmo com o pai biológico, lembrava bem que no leito de morte seu pai falou :  - Nós te adotamos”. - E ficar ali, com aquelas crianças era no mínimo reconfortante dava a elas o que não recebeu pelo menos do seu pai,  carinho, atenção e amor. 

Tinha planos, como arquiteta planejava fazer uma enorme casa na árvore central do orfanato e para isso que procuraria um emprego, não queria pôr o dinheiro daquela família em sua grande obra – lembrava com raiva quando percebeu que o irmão tinha bloqueado seus cartões e sua conta -  já tinha a planta todas as medidas e colocaria em execução em breve.

Na volta pra casa depois de trocar de roupa pensava que não seria difícil pelo seu currículo tinha excelentes notas, algumas conquistadas seduzindo alguns professores, mais na maioria das vezes se trancava em seu quarto e estudava todos os cálculos necessários sabia que seus colegas morriam quando viam seu dez na apresentação dos projetos, nem os professores entendiam quem a visse, pensava que era uma cabecinha burra e maquiada que só pensava em bebidas, homens e sexo,  não a conheciam de verdade. E nunca iriam conhecer.

No seu quarto, olhava sites de agências com estágios anotava o número de algumas procurava as mais distantes de onde morava, a fama de Rainha das Noites poderia atrapalhar e precisava de um emprego, por uma boa causa.

Telefone toca: - Alô?

- Onde vai ser a balada hoje?

Não tinha como não reconhecer aquela voz: - Bia, eu estou com dor de cabeça -  mentia na verdade tinha que estudar, pensava que Bia acreditava na sua versão, mais ela sabia o real sentido daquela indisposição.

- Ah e eu louca pra sair, pegar uns carinhas. – ria imaginando.

- Amiga, porque não vai estudar? Temos prova amanhã e...

- Tá, tá bom, tem razão é o melhor a fazer amanhã então?

- Fechado. -  ria

- Melhoras.

- Droga -  se xingava em pensamentos, sabia que Bia agia daquela forma por culpa sua, ela é uma menina legal e tinha mudado por sua causa,  isso não era justo, ela não tinha os reais motivos pra viver assim, e ao mesmo tempo não queria ficar longe dela, ela era sua única amiga.

Lembrava de quando entrou na faculdade, a menina morena de olhos negros e óculos de leitura recuada no canto da sala que servia de zombaria por ser calada e se vestir mal, não pensou duas vezes em se aproximar dela, a transformou mudando suas roupas e a tornando forte, mais Bia poderia depois de ter reconquistado sua auto estima ter se livrado de sua companhia mais não, preferiu seguir os mesmos passos e hoje ela é a única pessoa depois de Estela em quem Paloma confia de verdade.

Não desceu pra jantar estava ocupada demais com suas apostilas, percebeu que alguém tentou abrir sua porta mais estava trancada, talvez fosse Estela, ou Sônia, ignorou e estudou até a madrugada - sabia que pensariam que estava de ressaca, sempre era assim  -  depois de imprimir alguns currículos estava decidido faculdade pela manhã e procuraria um emprego a tarde.


No café da manhã nada de diferente, apenas uma conversa que pioraria a situação, Paloma mastigava um pedaço de mamão quando Arthur começou.
- Não saiu ontem a noite? – zomba.

Silêncio.

- O que aconteceu? Seus clientes ficaram decepcionados, suponho. – provoca.

- Arthur -  sua mãe adverte -  será possível que não temos um segundo de paz?

- Eu não vou entrar no seu joguinho hoje ok? Não to a fim, maninho. – o olha irônica.

- Que bom, assim podemos conversar toma – pega alguns papéis – isso é seu.

Paloma pega já imaginando o que seria:  – Mais o que é isso?

- Leia. – ri do que viria pela frente.

Lê algumas linhas e se desespera: - Não, não pode ser. – fala desesperada -  porque?

- Seus bens estão bloqueados maninha, acho que já deve ter notado uma diferença esses dias.

 Sim - pensava -  por isso tenho que procurar um emprego, idiota

- Convenhamos que retirar mais de seis mil reais por mês pra gastar em roupas, bem aquilo não são roupas, e boates não é legal estava dando muito prejuízo, então...

- Você assinou Sônia?! – rebate.

Admite com um gesto sutil: - Desculpe.

- Isso é pro seu bem Maria Cecília você precisa ter responsabilidades, depois que ler com calma vai ver que vai ter direito apenas a sua faculdade gastos exclusivos com ela e uma mesadinha de 1000 reais, não se preocupe, que o restante vai ser depositado em uma conta que você não vai ter acesso claro. – ria com o seu feito -  Ah! e sem cartão de crédito, resumindo, se vira. – ria pegando suas pastas e saindo porta a fora. – espero que sobreviva ou então vai ter que cobrar mais caro por noite!

- Droga! – ela levanta pegando suas coisas e vai até o irmão, Sônia levanta desesperada e segue. -  escuta aqui! Você não pode fazer isso!

- Ah posso sim! Vai perder a mordomia maninha, ou então como já te disse aumenta o valor dos seus programas – ria irônico – ou pega suas horas vagas durante o dia e vai trabalhar, bem vinda a realidade Paloma. -  dá partida no carro e vai embora a deixando sozinha, olha pra sua mãe que a fitava pedindo desculpas pega seu carro e vai embora também.

- Ótimo Maria Cecília, você está pobre! Não é lindo isso? Mais eu vou conseguir dar a volta por cima, não vou ficar naquela casa por muito tempo, vou arrumar um emprego, um lugar pra ficar e sumir dali! – pisava no acelerador aumentando a velocidade a medida que seu ódio também aumentava.

O resto da semana passou devagar demais, ela não saiu mais durante a noite, não poderia ter mais gastos, Bia entendeu e a ajudou na busca de um emprego, tentou na mesma empresa que ela trabalhava, Paloma fez a entrevista eles pagavam bem, mais ela já tinha ficado com o filho do dono que também trabalhava por lá, por ironia do destino ele quem fez a entrevista a conhecia bem e então não rolou.

Buscou outros lugares e conseguiu em uma cidade fora de Londrina, Ibiporã era perto e  iria de carro, ficava a menos de uma hora de lá, sairia direto da faculdade e voltaria a noite, pagavam bem e seu currículo agradou, agradeceu por ter estudado fora e falar inglês, espanhol e italiano, estava empregada.

Usaria a sua “mesada” para pôr combustível no carro e se viraria com seu salário, se bem que usaria boa parte dele no orfanato, mais daria esse presente as crianças sem precisar do dinheiro dos negócios da “sua família’.

Paloma não disse que estava trabalhando, nem pra Estela, quando ela saia da faculdade, ia direto pro trabalho e quando voltava ficava sozinha, na mesma pracinha que beijou Luan estudando suas apostilas dentro do carro, queria que sua mãe e seu irmão pensassem que estava se divertindo, mantendo o posto de Rainha das noites, seu telefone tocava pela madrugada via no visor que era de sua casa, mais não atendia, sempre chegava tarde e entrava sem fazer barulho mais demorava a dormir estava cansada demais com sua nova rotina e não tinha se habituado, o que atrapalhava no seu sono, o que a irritava pois  infelizmente o dia logo chegava, mais quando o despertador a acordava e ela lembrava das crianças e do sonho delas...tão seu também tudo mudava de figura e seguia em frente.

Um fato interessante foi que numa dessas suas idas a pracinha vazia um carro parou a assustando: - Moça, precisa de ajuda? -  duas mulheres uma mais jovem e a outra que dirigia desciam do carro.

- Ah não, não obrigada- responde se ajeitando no banco do carro. –desamassando sua calça jeans desbotada e camiseta florida.

- Mais tá tudo bem com seu carro? Aqui é perigoso. – a mais nova insistia, estavam bem vestidas e pelo horário iam pra alguma balada.

- Não, tá tranquilo eu estou estudando. – mostra os livros e ri sem graça da situação.

- Aqui? A essa hora? -  a mais velha indaga, seu rosto não lhe era estranho e para alívio de Paloma sim, ainda existiam pessoas que não conheciam sua fisionomia quando se vestia normal.

A mesma mania de não responder a nenhuma pergunta: - Bom, vocês tem razão – olha a hora pelo celular -  já está tarde, tenho que ir obrigada.

Sai com seu carro, tocada pela preocupação de duas estranhas e com saudade dos velhos tempos de noitadas, precisava sair a vida de Maria Cecília começava a cansar e as pessoas começavam a estranhar seu desaparecimento, provavelmente seu irmão já devia estar sabendo de sua ausência por aí, se ele descobrisse o que fazia de verdade seria pior, teria que voltar a ativa, não perderia fácil a fama que conquistou sujando o sobrenome Fortezza. 

CONTINUA...
No próximo capítulo Luan dá o ar de sua graça, não pensem que ele vai desistir fácil de ter Paloma mais uma vez, como percebem ela é fria e consegue ter um domínio sobre seus sentimentos, ou camufla elesmuito bem, mais será que quando encontrar Luan mais uma vez ela vai conseguir manter a pose de forte?
AGUARDEM...
@_Vanesssaa_
Paz&Bem

17 comentários:

  1. Awwn , Paloma num é tão fria assim, ainda existem sentimentos dentro dela, e o que ela faz pelas crianças é lindo, ansiosa pro proximo capitulo, quero saber do reencontro dele com a Paloma hsuahsua *-* - Ketlin Daiana

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  2. coontinua @laarihrafaella

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  3. afinal a Maria Cecilia ainda nao desapareceu :D e isso mostra-se pelo que ela faz pelas crianças, por estudar, mesmo que tudo isso escondido... tenho a certeza que o luan a vai ajudar e vai trazer a maria cecilia por completo de volta e vai acabar por ir embora a paloma, a pessoa fria... beijos maria @luans_prt

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  4. Nossa amei, cara saber que a Paloma/Maria Cecilia ajuda as crianças no orfanado mostra que nada está perdido haha to amando Nessa, posta mais

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  5. Sem duvidas, eu prefiroo a verdadeira Maria Cecília, alguem pelo amor de Deus d´aum choque de realidade nessa pessoa, minha gente!! Aah mais o irmão já contribuiu um pouco para esse choque, tirando essa mesada de "6 mil", meu senhor! A deixando com uma misera "mesadinha" de 1 mil ( ooh eu com 1 mil por mês) =],mais continuando, achei mto bonito da parte dela ajudar as crianças do orfanato, isso prova que nem tudo está perdido,num é msm?? Bom, minha lindaaa, eu queroo maiis =] Fique com Deus

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  6. Eiii óia eu aqui..hahaha' Tô lendo desde o primeiro dia de postagem ^^ Só que tava lendo pelo cel..ai num dava pra comentar..vou fazer de tudo pra vim sempre comentar aqui! Tá linda demais essa #Fic..vai ser tão perfeita quanto a outra..tenho certezaa!
    Ana Cristina (@Cris_Luanete)

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  7. adorei esse assa Paloma e prefiro esse lado de Maria Cecília dela
    espero que ela mude e que o irmão dela perseba essa mudança
    By:Fernanda Guimarães aqui

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  8. Daani - @GauchitasdoLuan16 de junho de 2012 às 15:13

    Eu sabia que a Maria Cecília era assim, dedicada e forte, se esforça pra realizar sonhos de criancinhas, que linda *-* A Paloma é só uma personagem que ela usa pra afogar as mágoas e ser "popular", pelo menos é isso no meu entendimento... Só quero ver esse reencontro deles, ansiosa demais da conta! Tá perfeita a fanfic Vanessinha, estou apaixonada!
    Beeijo frô!

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  9. continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  10. Sabiiiia que a Maria Cecília não era assim,como falam. Tem sim sentimentos e aposto que com o tempo ela irá admitir isso! Acho que essa " Paloma " que ela criou foi só uma forma de tirar mágoas do coração e se fazer de forte. Tá muito linda a fanfic,parabéns Vanessa!
    Beeijos, @s2luanaoepecado

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  11. Eu só não entendo pq ela trata a "mãe" dela comtanta indiferença, sendo que ela foi a unica naquela casa que cuidou e ainda se preocupou com ela?

    bjs

    Simoni

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  12. As vezes não sei o que comentar sobre a Maria Cecília.
    A cada capítulo ela me surpreende.
    Nesse percebi que ela não essa pessoa totalmente fria. repleta de rancor. Ela tem um coração bom, tem sentimentos bons e verdadeiros. E a prova disso é o seu "trabalho" no orfanato. Acho que se a Sônia e, principalmente o Arthur soubessem, mudariam a maneira com a qual vêem a Maria.

    Yana Souza

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  13. ai ai ai ai .. como sempre tudo perfeito..
    a Maria Cecília 'Paloma' tem um bom coração.. Só que ela só pensa em se vingar.. só tem rancor.. o Luan vai ajudar a muda-la né não Vane? hahaha'
    Letícia

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  14. Aaai que fanfic interessante.. É possível ficar viciada no 4º capítulo já?? Eu quero mais rsrs.. Eu sabia que no fundo ela ainda era a mesma.. ela só é desse jeito por raiva.. mas nosso anjo vai muda-la.. Acho que o Lu já ta arriado rsrs.. Agora ela arrumou um emprego, tá estudando.. Tá no caminho certo! Posta mais "Nessinha" chará de sobrenome rsrs:)

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  15. Nova leitooora \õ
    tô amando a fic' ;*

    @MeuPrincipeVoa

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  16. Ameii a Maria Cecilia trabalhando pra ajudar crianças
    do orfanato.. ela tem um bom coração..
    Fernanda Tayla

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  17. Maiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiisssssssssss por favoor! - @LoukasDeAmorLS

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