Domingo chuvoso em Londrina, depois
de acordar do sonho Paloma levanta e pega seu agasalho creme, meias cinzas, suas botas e uma boina também
cinza com detalhes em vermelho seguindo pro Orfanato, encontraria Augusto e
teriam uma reunião com a irmã Tereza.
Estava preocupada, tinha medo do
que poderia acontecer: - Minhas crianças,
o orfanato não pode acabar!
Na rádio local tocava Amar não é pecado, não pensou um segundo
em desligar o som, apenas ouviu a música, mudando a sintonia dos seus
pensamentos imaginou em que cidade Luan estaria, se já estaria em Londrina ou
se ainda gostava dela - como a noite,
Luan conseguiu acalmá-la, não quis se livrar dessas interrogações sobre ele,
continuou, pelo menos até a ida ao orfanato teria que estar calma - fazia dias que não o via, engraçado mais
sentia falta da sua insistência, dele e de Bruna, odiava que a perseguissem
mais a preocupação deles a tocou: - Eu
gosto de você! – Não Luan, você não
gosta de mim, isso é ilusão, feitiço da Paloma! – repetia pra ela
mesma – o beijo, a proximidade dos
corpos naquela noite no estacionamento, o perfume e suas mãos firmes a segurando pelo rosto, tão quentes e
tão macias – Argh! Paloma, F5 atualiza, não vai se deixar levar certo? – falava
alto e ao mesmo tempo pensava – Inferno,
porque depois que saí com ele fiquei
assim? Esquece, esquece vai! Você vai se foder se continuar com isso Paloma!
Para no sinal e resolve observar
a chuva que caia lá fora, dificultava a
visão ao dirigir, pega uma flanela e limpa o vidro,o relógio na esquina do
sinal marcava sete horas, lembrou da casa vazia ao sair e o que pensariam
quando não a encontrassem mais lá, onde pensariam que ela tinha ido? Porque tão
cedo?
As crianças dormiam a essa hora
e a conversa era séria demais sabendo da sua curiosidade elas poderiam ouvir e
não queria essa preocupação pra elas, não sem antes arranjar uma solução.
Para numa casa grande a quatro
quadras da sua a neblina dificultava de ver a entrada, buzinou e logo viu a figura
alta e forte se aproximar protegendo o rosto dos pingos da chuva com o braço
arqueado.
- Bom dia! – abre a porta e
entra com um sorriso de canto a canto.
- Só se for pra você, com essa
chuva! - demonstrava mal humor ou só
tentava descontar em Augusto sua insatisfação por conta de Luan, ele era a
vítima da vez.
Ele ignora, se quisesse ter uma
boa relação com ela teria que aprender a fazer isso: - E eu jurando que era por
acordar cedo! Porque quando sai da sua
casa, ainda tive plantão, dormi poucas horas e não estou com esse humor. –
continua rindo.
- Eu acordo cedo todos os
dias... – fala com descaso – mais você é normal Doutorzinho – ri amarelo – tá
bom vai, eu gosto da chuva! – admite.
- Que bom saber que aprecia
alguma coisa que não bebidas e cigarro.
- E homens - completa sem nenhuma culpa – mais eu gosto
da natureza, posso tentar ser normal ou vai cortar meu barato?
Augusto não responde a observava
dirigir, cautelosa pela pista molhada e resolve puxar assunto: Você está linda!
– suas maçãs queimavam e ela percebeu, como um médico, mais velho que ela – bom, não tão velho assim - ficava daquele jeito?
- Obrigada. – ignora. – você
também está – o olha de lado – muito bem vestido hoje.
-Augusto ri ajeitando as mangas
do seu moletom azul que combinava com seu jeans claro : - Devo comemorar esse
feito? – bate palmas – um elogio da Paloma?
- Tá, eu não posso ser normal
que já estranham – sorri, a companhia de Augusto era boa tinha que admitir, a
deixava mais leve, assim como as crianças, seria seu amigo talvez? Mais era
como se a Bia estivesse ali, ele a tratava parecido, sem pressão, sem perguntas
e isso era bom – ok, você está bem vestido, sei que está tentando me seduzir
por estar no mesmo carro que eu, pensa em tirar proveito da situação mais não
vai conseguir porque eu não sairia com você, é isso que queria ouvir? - ri.
Faz careta: - Não, prefiro a
primeira opção, pelo menos posso tentar essa segunda se permitir – ri entrando
na brincadeira.
- Atrevido esse Doutor, não
podemos dar abertura – bate na direção.
- Você percebeu que está rindo? - a
olha curioso.
- Sim, a boca é minha. – fala o
óbvio.
- Não, não. Você está...diferente,
o que está acontecendo com você? Está mais leve?
- Meio Maria Cecília? – arqueia
a sobrancelha - Augusto! Eu só estou descontraindo e tudo mais pela causa que
defendemos juntos e...
- Não explique, você está
diferente! Pelo menos comigo! – sorria.
- Não...eu não gosto de você!
- Não é nenhuma novidade – ela
percebe que ele fica sentido.
- Tá Doutor - eu não
vou dizer isso...não não! – eu gosto de você – ri, era tão diferente esse
gostar que ela dizia, lembrava das palavras de Luan, não tinha a mesma emoção,
era um gostar normal, de amigo – mais isso não significa que voltei ao que era,
não, não!
-
Já é um grande progresso.
- Desista porque...
– Hey, hey! – ele a interrompe –
aonde você vai?
Freia os jogando pra frente: -
Pro orfanato oras, to pegando a estrada que vai dar acesso não reconhece? –
aponta.
Ele dá uma risada: - Eu sempre
tomo o caminho mais curto não conhece?
- Caminho mais curto?
- Vai vira ali – aponta pra
esquina – e pega o retorno.
- Ok – segue as dicas.
- Agora pega a esquerda, depois
a direita, aí é só seguir em frente.
- Tudo bem senhor guarda de
trânsito. – ri mais para em seguida continuar mais para naquela rua, Augusto a
pega observando o lado direito, uma casa grande de fachada bem cuidada e portão
de madeira, o muro também era grande e todo trabalhado em umas pedras que mesmo na chuva pareciam brilhar.
- Como eu não percebi isso naquela noite? Sim, era a mesma casa, observava
o restante da rua e outras residências não eram tão nobres como aquela.
- Já veio aqui? Nessa casa?
- Hã? – se desprende dos seus
pensamentos – casa? Se eu já vim aqui? Não, não, só achei a arquitetura dela
muito bonita.
- Ah quer copiar pra algum cliente?
- Eu sou criativa ok? Apenas
reparo nos detalhes – mentia.
- Vamos, a entrada é logo ali,
viu que é mais perto?
- Ah, sim – estava meio perdida
agora – claro, esse caminho é ótimo! – se lembraria de evitar passar por ali,
continuaria pelo caminho mais longo ao invés de cruzar com suas lembranças.
- Augusto?
- Sim?
- Você acha que nós vamos
conseguir? Eu não quero que nada aconteça as crianças nem a irmã Tereza, eu não
quero que tudo aquilo acabe!
- Nós vamos dar um jeito!
Confiança tá? Mais temos que analisar primeiro a situação.
Chegam ao orfanato, Paloma
observava agora aquele lugar com tristeza e a chuva cooperava ainda mais pra
esse clima, Augusto parecia entender: - Vai ficar tudo bem, vamos dar um jeito!
– era otimista.
- Será? – descem, se protegendo
da chuva correm rápido até a entrada onde irmã Tereza já os aguardava.
- Bom dia meus amados, obrigada
por virem mais não precisava ser tão cedo.
- Bom dia! – respondem juntos
Paloma abraçava a irmã e Augusto seguia o mesmo gesto – vamos logo? Não sou boa
de finanças mais iremos arrumar uma solução.
Na mesa enorme da sala de jantar
onde aquelas trinta crianças se reuniam para suas refeições estavam os três e
muitos papéis, liam atentos a cada um deles, calculavam, Augusto na calculadora
somava a quantia necessária e Paloma ditava. Irmã Tereza com as mãos cruzadas
orava em silêncio, pedindo a Deus para aqueles dois jovens encontrarem uma
solução.
- Realmente é como pensei –
Augusto faz sinal negativo com a cabeça – não é nada bom, precisamos de algumas
camas novas, trocar o piso da cozinha e o telhado dos quartos das crianças, temos
a tintura e algumas paredes que estão comprometidas, fora que as doações não
vão nada boas, recebemos agasalhos, comida, brinquedos mais quase nada em dinheiro
e pelas minhas contas, para fazer tudo isso teríamos no mínimo mais de 50mil.
- Meu Deus! – a irmã suspira
desesperada – isso é quase impossível.
- Daremos um jeito! – Maria
Cecília pensava – podemos buscar ajuda, algum patrocínio de empresários que se
envolvam com a causa! Temos trinta crianças aqui! Não podemos deixar que nada
aconteça a elas, nem que eu tenha que parar o projeto da casa na árvore mais...
- Não minha filha - irmã Tereza interrompe – isso é importante
para elas e estão muito ansiosas por isso, não quero que esse problema
interrompa o seu lazer, portanto prossiga com o projeto da casa.
Augusto dá sugestões: - Posso
pensar na clínica, ou falar com o Arthur, ele pode nos ajudar com alguma
quantia.
- Não! – a irmã olha surpresa
enquanto Paloma negava – eles não, procuraremos outros meios. – Augusto fica
sem entender. – podemos promover algum evento pequeno que arrecade fundo ou sei
lá, buscar mais voluntários que possam doar materiais e fazendo uma soma.
- Somos apenas dois Maria
Cecília – Augusto reclama.
- Estamos juntos certo? Por elas
vamos conseguir! – estava otimista.
- Obrigada meus filhos, tudo o
que fizerem por nós será bem vindo – para e ouve barulho – devem ser as
crianças já estão de pé.
- Não falamos mais nisso ok? Não
vamos preocupá-las. – Augusto e a
irmã concordam com Maria Cecília, a irmã levanta e vai ao encontro delas na
outra sala, organizaria a fila.
- Eu não quero o dinheiro deles
envolvido aqui ok? – referia-se a Arthur e Sônia.
- Mais é seu dinheiro também. –
reclama.
- Eu sei mais não quero dá pra
aceitar?
- Não mais tudo bem, tentaremos
outros meios.
- Ótimo – a conversa é
interrompida pro gritos e abraços das crianças ao receberem os “Tios’ tão cedo.
Mais aquele dia estava apenas começando, até
seu término, muitas coisas aconteceriam, Paloma iria lidar com diferentes situaçõs, desde o medo, raiva até a sua volta, sim, Maria Cecília poderia ficar, agora
de vez.
CONTINUA...
Aguardem Negas!
Não perdem por esperar os próximos capítulos, sim, vão se surpreender!
Luan...Augusto...Arthur...Chuva...Jantar..carro fechado (teremos duas situações ;**)..brigas...e acordos!
Bom, de verdade? Espero que gostem!
Sem mais...
Paz&Bem
@_Vanesssaa_
muito curiosa, por mim podia postar mais viiu! haha' amando! beijoo ♥
ResponderExcluirComo comentei no capítulo anterior, acho que essa dificuldade a qual o orfanato está passando, é o que vai fazer com que Luan e Paloma se aproximem mais ainda. Acho que Luan vai ser a "salvação" para solucionar esse problema. E espero que se for realmente assim, ela aceite, pensando, principalmente, nas 30 crianças que ela tanto ama.
ResponderExcluirYana Souza
own acho que será o luan a salvar o orfanato *-* beijos maria @luans_prt
ResponderExcluirAi meu Deus!! eu ainda vou infartar com essa historia...
ResponderExcluirbjs
Simoni
Luan...Augusto...Arthur...Chuva...Jantar..carro fechado???
ResponderExcluirAssim a ansiedade e a curiosidade aumenta..kkkkkk'
Postaa Mais. Cristina (@Cris_Luanete)
Luan...Augusto...Arthur...Chuva...Jantar..carro fechado, PRECISA MESMO ME DEIXAR MAIS CURIOSA AIIIIIIINDA? POSTA MAAAIS NESSA
ResponderExcluirAaaah to mto curiosa !!! Quero o próximo capitulo :x OMG ��
ResponderExcluirArgh! Meu Deus to Morrendo de Curiosidade e o Jantar Hein?Axo que é o Luan quem vai ajudar Paloma no Orfanoto seria uma BOa néh?
ResponderExcluir@S_LuanSBianca
Bianca Soouza
quero ver o outro capitulo amanha cedinho ok? uahsuahsuh' VOUU MORREEEER TO XONADA NA FIC!!! VC ADORA MATAR NÓS DE CURIOSIDADE SAUHSUAHUS'
ResponderExcluir2 KISS =**
own acho que será o luan a salvar o orfanato *-* Posta mais amor to amando.Beijos @FCNegasdoLS_DF
ResponderExcluirAhhhhh! Meu Deus já estou Morrendo de Curiosidade...(✿◠‿◠)
ResponderExcluirbjos!!!
Ꮆaby
Vou dormir e espero qnd acordar já ter o próximo cap. ok? kkkkkkkkkk
ResponderExcluirNaty
Tenho minhas suspeitas de qm vai ajudar o orfanato KKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirVanessa cheia de misteeeeriiiooos kkkkkk
ResponderExcluirtô louca pra saber o que vai acontecer *---*
Beejooo
Naah Negreiros
to muiito curiosa ... aguardando ansiosamente o proximo capitulo ...
ResponderExcluirQueila Soares
@FcEuAmoAmarVcLS
Você ainda vai me matar do coração amor muié! Kkkk' tomara que tudo se resolva logo (yn)
ResponderExcluircooontinuuua amooor!
ResponderExcluir@laarihrafaella
Leitora Nova Aki *-* Nossa Cara eu Loucamente Apaixonada Por essa Fic Veí Viciei Pronto Viciei quero o Outro Capitulo é Curiosidade de Mais HaHa'
ResponderExcluirGilvani Andrade
@LS_TeAmoGordo
uhuuuuuuuuuu ameeeei,tenho certeza que eles vão achar um meio de ajudar o orfanato,Paloma é esperta ou melhor a Maria Cecilia é esperta enfim,queroooo maaaaaaaais
ResponderExcluirBeijos&Beijooos
@JoannaTogoro