domingo, 17 de junho de 2012

Capítulo 5

Algumas semanas se passaram...
 
Luan estava enlouquecendo, a procurou em todas as boates possíveis quando voltou a Londrina mais ela não estava lá, não tinha seu telefone e ao ver o Arthur não teve coragem de perguntar sobre ela. Mais cinco semanas a sua procura em vão, não sabia o que estava acontecendo nem sabia explicar a sua curiosidade por aquela garota, se fechasse os olhos poderia sentir seu beijo, seu cheiro, ela mexeu com ele. Mais não tinha desistido. – Mais cinco dias Luan, ai você está de volta e a procura.

- Do que vocês está falando cara? – Arnaldo que dessa vez tinha viajado com a equipe perguntava na esperança de Luan querer explicar sua preocupação durante todos esses dias.
- Hã? – finge não entender – o que disse?

- Não enrola Luan – todos observam a coragem com que Arnaldo enfrentava, o que todos queriam fazer mais desistiram – o que está acontecendo?

- Nada, não é nada eu to apenas preocupado. -  nisso falava a verdade.

- Isso eu percebi mais o que é que te preocupa? Acho que não só eu mais todos queremos saber – os outros concordam com um gesto positivo com a cabeça – e você sabe que pode confiar em nós, somos uma família lembra? – estende a mão onde Luan segura firme.

- Eu sei cara, eu sei. Valeu mais é com esse novo show, a estrutura do palco e tudo mais quero que dê tudo certo entende? – mentia.

- Luan e sua mania de perfeccionismo. – Rober vira os olhos.

- Vai dar tudo certo Luan, a equipe é competente e vai ser um sucesso. – Day acalma o companheiro de palco.

- É Luanzinho, vai ficar tudo bem! – Marla tranquiliza do outro lado.

- Será? Tenho medo de sair algo errado. – morde o lábio nervoso.

- Tem certeza que é isso mesmo? – Arnaldo não se convence.

- Te-tenho cara, agora eu que digo fica tranquilo é só isso mesmo. – sorri amarelo enquanto Arnaldo mantinha o semblante de dúvida. – Só mais cinco dias Luan, e você vai tentar mais uma vez, a última vez. – pensava.


Não diferente de Luan, Paloma também várias vezes pensava como teria sido se  tivesse realmente se entregado a ele naquela pracinha que estudava todas as noites, em algumas dessas vezes em que se encontrava estudando sozinha a conversa que tiveram passava lentamente em sua cabeça, cada palavra, cada gesto, a forma dele mexer os lábios, de a questionar, seus olhos curiosos e quentes, as lembranças causavam calafrios mais que eram esquecidos quando voltava seu foco pro orfanato, já estava com uma grana em caixa e começaria a obra.

Estava mal, é como estar de férias eternas, onde você cansa de não fazer nada. Ela se cansava por não ter saído mais, estar caindo na rotina e ficar trancada em um carro revisando o que já sabia durante a noite só pra voltar tarde pra casa.

Precisava sair e curtir a noite mais uma vez – Maria Cecília você é uma chata – falava consigo mesma, observando a chuva lá fora que caia quase como uma canção lenta e tranquila – você lembra quando chovia?  -  falava em voz alta e as imagens inundavam seus pensamentos – O Pai acendia a lareira e a Sônia a tomava pelos braços colocando-a  no colo dando um leve beijo acariciando seus cabelos , Arthur sentava observando as chamas com as costas apoiadas nas pernas do pai e ao fundo a velha música Italiana dos discos de seu avô, lembra do pai contando histórias de quando pequeno que ouvia dos seus pais, ela adorava ouvir a voz do firme do pai que passava uma segurança a qual nunca possuiu, suas expressões enfáticas enquanto narrava a história as encantavam, sim ele era seu herói mais naquele momento ele não observava a expectadora principal, contava tudo para aquele menino que se encantava com as chamas dançando a sua frente. – rejeição. – Com lágrimas tenta ver a hora, já era tarde liga o carro e sai de volta onde mergulharia ainda mais nas suas lembranças.

- Você precisa sair de verdade, velhos tempos tá? – Bia bate no seu ombro -  As pessoas não te viram mais, vão desconfiar.

- Tem razão, mais a grana... – Paloma evitava.

- Eu pago, quantas vezes não fez isso por mim? -  fala como se aquilo fosse óbvio.

- Bia eu...

- Sem mais, olha, você não é o que todos pensam eu sei...na verdade sempre soube – ri envergonhada -  não sei porque veste esse disfarce sei que tem os seus motivos, eu respeito, mais tenho que admitir que você parece mais feliz quando...

- Ficava dançando como louca e beijando um monte de homens? – ria da conclusão de Bia, e sim, ela era feliz porque naquele momento fugia da sua realidade, dos seus problemas – seu disfarce pensava.

- É. – Bia ri. – topa?

- Olha Bia, de verdade? Eu tenho sim meus motivos e não quero dividir com ninguém – a amiga respira fundo decepcionada -  obrigada por sempre me aceitar assim, você nunca questionou minha maneira de viver e isso foi bom, pra nós, um dia eu vou te contar tudo e...
- Um dia tá? Mais hoje a noite é nossa. – ria a incentivando e fazendo esquecer a conversa.

Paloma ri também, realmente não existia pessoa mais amiga do que Bia, que a entendia e não forçava pra saber de tudo: - Obrigada, sim, a noite é toda nossa. – ri e batem as mãos, mais o pior era saber que Bia também sentia a ausência do disfarce que Paloma  impôs a sua vida.

Na residência dos Fortezza a convivência estava pior, Paloma mal falava com Arthur e Sônia entrava e saia sem mal olhá-los sem dirigir uma palavra, nem os ataques de sarcasmo de Arthur a feriam mais, parecia que enfim ela tinha congelado. Não parecia fazer mais parte daquele ciclo “familiar”, se eles achavam que ela sempre o fez, agora tinha certeza que não. Sônia ao perceber o clima e o que estava acontecendo tentou reverter a situação, devolver o dinheiro que lhe é de fato e de direito, mais Arthur a impediu, disse que essa fase passaria rápido e ela logo se acostumaria mais esse rápido demorava demais e com ele a esperança de ter a Maria Cecília de volta.

Som, fumaça e luzes.

- Eu senti muita falta disso aqui acredita? – Paloma tomava um gole de bebida -  É meu refúgio me impede de pensar... –caminhava pro meio da multidão.

- Entendo – pega mais duas taças -  divirta-se. – Bia a entrega a bebida.

Paloma dançava e jogava os cabelos, seu corpo todo pulsava com aquela energia, a Rainha das noites estava de volta, e chamava atenção mais uma vez, já tinha escolhido sua vítima, se chamava Mateus ele era alto, forte, cabelos negros e a envolvia em seus braços enquanto dançava, ele estava encantado e ela entediada precisava de diversão.

- Humm, ótima escolha. – Bia se aproxima falando em seu ouvido enquanto o cara se ausentava indo pegar algumas bebidas.

- Só saberei mais tarde, ah e obrigada. – Bia entendia que ela agradecia pela noite que estava lhe proporcionando.

- Por nada. -  bebe um gole do seu Drink.

- E você? – Paloma questiona.

- Minha presa de hoje é aquele ali – aponta pra um loiro – Júlio -  sussurra e ri.

- Humm, Júlio? – risadas -  ele parece bem...

- Gostoso? – mais risada.

- E Sexy.

Tudo parecia como nos velhos tempos até que alguém toca seu ombro, Paloma vira-se se assustando e reconhece aquele rosto angelical: - Oi garota estudiosa da pracinha!

- É, oi! – fala envergonhada de suas trajes totalmente diferente daquela noite – não Paloma, você não está com vergonha, você sempre foi assim ok? – repetia mentalmente, a menina estava acompanhada da mesma mulher daquela noite.

- Essa é minha amiga Lígia e eu sou a Bruna, prazer. – oferece a mão.

- Prazer Bruna, me chamo Paloma e essa é Bia minha amiga. -  estava visivelmente desconfortável.

- Frequentam muito esse lugar? -  a menina senta-se ao seu lado.

- Costumávamos frequentar mais vezes – admite.

- Ah, que bom que está bem você parecia triste naquela noite, sozinha ali fiquei preocupada. -  a garota era sincera.

- Você é boa de fisionomia, me reconheceu aqui. – Paloma fugia dos questionamentos, Bruna era tão familiar  enquanto conversava procurava rostos parecidos com o dela mais não conseguia lembrar.

- A Bruna é impossível - Lígia concorda sem ânimo.

- Obrigada pela preocupação Bruna, foi bom te ver, mais preciso dançar -  fala pegando seu copo e puxando Bia se desvencilhando da menina.

- Nós também vamos com vocês, estamos sem companhia não é Lígia? – a garota insiste com urgência puxando a amiga que resistia.

- É Tá bom então, vamos ali no bar e depois pra pista certo? -  sorria não tinha como negar a insistência e se ela queria ficar com ela, dane-se. – pensava.

- Vai bancar a babá agora Paloma? – Bia a cutuca enquanto andavam a frente das outras duas garotas.

- Ela é legal -  sorri amarelo.

- Mais nós não somos, e você sabe quem ela é? – irrita-se.

- Não, não sei a vi apenas uma vez. -  admite.

- Ela é a Bruna Santana, irmã do Luan Santana conhece? 

- Não, não, não podia ser! - Meu Deus, sério?  - grita e disfarça em seguida tapando a boca com a mão.

- Sério.

- Isso não é legal. -  admite.

- Não, não é então trata de despistar ou a irmã do Luan vai ficar “falada’ em nossa companhia e tenho certeza que a amiga dela tá tentando apenas ser educada ela deve nos conhecer.

- Tá, tá, deixa comigo. – fala nervosa enquanto pegavam mais bebida e começavam a dançar.
Ela observava Bruna e então  percebe a coincidência dela com o irmão, tinha os mesmos olhos chocolate que queimavam no seu naquela noite, o sorriso era idêntico e ela era linda assim como ele.

- Temos problemas – Bia a puxa apontando -  olha ali seu carinha vem com o meu carinha e com mais dois, isso quer dizer um pra cada. -  afirma.

- Ai Deus! E agora? – Paloma se desespera com as mãos na cabeça  disfarçando que estava ajeitando seus longos cabelos. 

- Tá acontecendo alguma coisa? – Bruna pergunta curiosa – parecem preocupadas – olha pros lados.

Paloma pensava: - Argh, a mesma curiosidade do irmão!  - Não Bruninha – é cuidadosa ao falar -  tá tudo bem  não quer pegar um suco? Uma água? Vem vamos ali comigo. – Paloma a puxava tentando tirá-la dali.

- Mais já não viemos do bar? – questionava mais era puxada por Paloma - Tá, olha Lígia eu vou ali com a Paloma tudo bem?

Um cara em forma de muro as interrompem no caminho: - Ora, ora, se não é a irmã do Luan Santana – o garoto que estava com Paloma a reconhece  e continua interrompendo sua passagem -  não sabia que eram amigas -  olhava Paloma segurando o braço de Bruna -  eu trouxe alguns amigos pra nossa diversão ser completa, o Gustavo gostou de você lindinha. – pega no queixo de Bruna que fica com medo.

- Fica longe dela tá? Ela não vai ficar com ninguém. – Paloma a defende.

- Ah não? E porque anda com você? Rainha das noites? Deve ser igualzinha não é delicinha? – acaricia a bochecha de Bruna. – Você é muito gostosa sabia? – Bruna estremecia ao seu lado.

 Paloma é grossa - Tira a mão dela ou eu chamo os seguranças ela não é igual a mim e não vai rolar diversãozinha nenhuma ok? 

Ele agia como numa caçada onde a presa estava bem a sua frente e tinha noção do medo que estava impondo: - Ah, seria tão legal todos juntos, não corta o barato vai Paloma! – insiste.

- Bruna, vai lá chama a Bia e a Lígia e me espera lá fora ok? Eu tenho que ter uma conversinha aqui com meu amiguinho. -  A Paloma esperta e fria estava de volta.

A garota faz o que lhe pediram e Paloma do nada começa a dançar com o Mateus e beijar sua boca como se nada estivesse acontecido.

- Eu sabia que isso terminaria bem, vamos lá fora também ok? Encontrar as meninas e procurar um lugar mais reservado -  a segurava pela mão e ia em direção a saída.

- Ah Mateus -  para falando sensual em seu ouvido e mordendo sua orelha -  isso poderia ter terminado tão bem, teríamos uma noite incrível e no outro dia você nunca mais me veria, mais veja só você estragou tudo. – fica decepcionada.

- O que você tá falando gostosa? -  a beija mais uma vez.

Paloma dá um chute no meio de suas pernas: - Só pra você saber, ela não é igual a mim ok? – apontava o dedo enquanto Mateus fazia cara de dor - Não meche com ela, ela não merecia ouvir aquilo seu idiota! – sai sem olhar para trás.

- Você me paga. – grita com dor.

Vira-se: - Você não vale nada. -  cospe no chão e sai pra encontrar as outras.

Estavam lá de braços cruzados a aguardando: - Você tá bem? Ele não fez nada com você? Podemos chamar a polícia... – Bruna fala nervosa.

- Bruna, Bruna, tá tudo bem ok? Sem polícia! – Paloma tenta acalmá-la -  desculpe por isso acho melhor irem pra casa, vai ficar tudo bem...

- Mais... – ela insiste.

- Bruna – Lígia fala em tom de repreensão - a Paloma tem razão vamos embora. – Isso vão embora tivemos muitas emoções essa noite - Paloma a olha agradecendo.

- Ok – Bruna era vencida - tá bom, vamos obrigada Paloma – a abraça ela não esperava por essa reação -  é...Vamos nos ver mais vezes?

- Bruna, escuta -  falava pausadamente segurando em seus ombros -  eu não sou uma boa companhia como você viu e não é legal as pessoas te verem comigo, você é uma garota boa e não deve se sujar. – era sincera e Bia põe a mão em seu ombro solidária.

- Mais porque? O que você está dizendo? -  não entendia.

- Você explica pra ela? – Olha pra Lígia que concorda -  ok, vamos indo, os caras podem voltar fica bem tá? E desculpem mais uma vez por isso.

As duas viram e deixam Bruna sem entender mais ela saberia de tudo logo, e talvez se houvesse um próximo reencontro, mesmo que casual como foi aquele ela não a olharia com os mesmos olhos de preocupação tão amigáveis, ela saberia de tudo e entenderia ou se decepcionaria. 

Paloma dirige pensando em tudo o que aconteceu, fez o certo e tentava não se culpar, ela era uma menina boa não merecia ter ouvido aquilo,  e se o irmão soubesse? O que pensaria? A mataria de certeza por deixar sua irmã ser confundida com uma “vadia”. Ela não merecia, ele não merecia.

O fato não foi mais comentado, ela não viu mais  a garota nos dias que se seguiram, continuou saindo duas vezes por semana, mantendo o seu disfarce, como passava pouco tempo em casa as brigas tinham diminuído e nos finais de semana quando não estava no orfanato trancava-se no seu quarto com o som nas alturas tentando abafar os gritos em seu interior que estavam quase saindo por sua boca.

Sua mãe estava visivelmente preocupada, Paloma estava mais magra, abatida, tinha medo do que ela fazia tanto tempo fora, pensava em drogas e de tanto Arthur falar em programas começava a acreditar que a filha fazia realmente isso pra se manter, mal a via pela manhã no café tentou entrar em contato com Bia, mais como era de se esperar nada foi revelado, Estela pela primeira vez não sabia o que acontecia o que piorou a situação.

Mais Bruna não iria esquecê-la, inocente e depois que a poeira baixou comentou o fato com sua mãe na mesma manhã que Luan chegava em casa, abria a porta e ouvia tudo.

Marizete estava exaltada: - Bruna, eu não quero você com essa garota até ela mesma sabe da sua influência e não quer você por perto, portanto sem mais ok?

- Mais mãe...

- Ei, ei o que está acontecendo aqui? – Luan fala sentando a mesa e pegando um copo.

- Bom dia filho, que bom ter você em casa mais uma vez, olha não é nada apenas um problema que já está resolvido. – olha pra Bruna encerrando o assunto.

- Não está...- insiste.

- Bruna?

-Podem me explicar do que se trata? – Luan queria entender.

Sua irmã começa a falar: - Eu conheci uma garota e ela é legal, eu sei disso mesmo as pessoas dizendo que não mais a mãe não quer que eu seja amiga dela.

- Que garota? – Luan pergunta curioso.

- A Paloma. – Marizete fala seca.

Luan engasga: - Espera, a Paloma Fortezza? A rainha das noites? – falava alto.

Bruna explica: -É a Lígia me contou isso, estudam na mesma faculdade mais ela é legal, me ajudou na boate me defendeu... – para.

- Defendeu do que? – seu tom fica grave.

- De uns carinhas lá...

- Carinhas? – Luan fica irritado – Carinhas Bruna? – bate na mesa.

Ela se assusta e tenta apaziguar a situação: - Mais tá tudo bem agora, eu não a vi somente essa vez, um dia encontramos um carro parado numa pracinha – Luan arregala os olhos sabia qual era a praça que a irmã falava e tinha medo do que ela possa ter visto – e eu e a Lígia ficamos preocupadas, era uma garota poderia estar precisando de ajuda e essas coisas, paramos e ela estava lá dentro atolada de apostilas, estudando.

Luan fica surpreso: - Espera, e essa garota...

-Era a Paloma e estava bem vestida, bem diferente do seu visual noturno se me entendem.

- Não pode ser...-Luan não acreditava  -vocÊ tem certeza que era ela?

- Você a conhece? – Bruna questiona.

Marizete salva Luan da sua resposta: - Ela deve ter confundido filho mais eu já pedi que se afastasse dela.

- Mais mãe eu...  –Bruna insiste.

- Nada disso justifica Bruna, eu sou sua mãe e já conversamos sobre isso  não quero ver boatos sobre você certo? 

- A mãe tem razão Bruna, é melhor assim. -  Luan consegue dizer no final.

Não era melhor assim e ele sabia disso, se a irmã estivesse realmente certa e duvidava que não fosse porque do contrário dele Bruna era mais esperta, Paloma não era o que pensavam nem o que ele pensava e isso no mínimo era muito bom.

A noite Luan faz sua tentativa, troca de roupa e sai a caçada de Paloma não tinha certeza mais tenta a boate de Arthur, sente alívio ao reconhecer aquela garota de cabelos negros – Como é mesmo o nome dela? – não, ele não sabia o nome dela e fecha os punhos irritado.

- É, oi? – cutuca o ombro de Bia que dançava empolgada.

Franze as sobrancelhas sem entender: - Luan?

- Ele mesmo – ri sem graça. – Como é seu nome mesmo?

- Nós nunca fomos apresentados que eu saiba! – Parecia a Paloma quando dava suas cortadas em suas falas.

- Ah, verdade! Eu conheço aquela sua amiga a Pa... -  usa a deixa pra perguntar.

- Não seria melhor você perguntar logo de uma vez pela Paloma? Sabe eu responderia de boa que ela não está aqui hoje. – sorri e vira dançando.

- Onde ela está?  Porque não veio? - insiste e não tem resposta. – Você...

- Olha! – vira sem paciência – amanhã, aqui ok?

Luan entende o que ela quis dizer, seria amanhã então. Não iria perder tempo, pega seu carro e volta pra casa – amanhã – a encontraria mais uma vez, pensava em como seria, o que descobriria sobre ela? Algumas coisas passavam pela sua cabeça, e se desse certo iria pôr em prática, caso ela o dispensasse e julgasse que ele teria tido sua vez tudo bem, mais caso contrário o que pretendia fazer era um risco que fugia dos padrões dela mais ele correria mesmo assim. O que Luan sente de verdade nem ele mesmo conseguia explicar, curiosidade talvez? Mais palavra amor nunca passou  por sua cabeça mais o D e s e j o...
Desejo -  essa era a palavra que passava pela cabeça de Luan que não sabia explicar o que queria mais sim o que sentia quando pensava nela. – Apenas Desejo?

O amor é como a criança: deseja tudo o que vê.
William Shakespeare

Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama.
Miguel Cervantes

Onde Luan se encaixaria?

Continua...
Aguardem o encontro desses dois...
Enquanto eu aguardo a resposta de vocês, o que Luan realmente sente?
@_Vanesssaa_
Paz&Bem

14 comentários:

  1. O Luan sente AMOR pela Maria Cecília.. Ainda não descobriu.. mais sente.. bom eu acho né u_u
    Amando..
    Letícia

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  2. ameeei !
    mais acho que ele sente um pouco dos dois, ele pode ta agora sentido mas desejo do que amor, mais quando conhece-la melhor, vai sentir mais amor, amor amor, e desejo . :)
    estou curiosa. *-*

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  3. Eu acho que é um misto de amor e desejo mais por enquanto ele só descobriu o desejo... Boom posta mais muié sausaushusahuas eu e a minha mãe lê todos os dias a sua fic minha mãe ama e eu tbm u.u suhsahusahusa bjbj
    Paola- @FofinhasdoLS

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  4. A "Rainha das Noites" está de volta. Bela atitude da maria Cecília defendendo a Bruna, se ela fosse realmente uma pessoa má, fria, sem sentimentos, não teria feito isso.

    Bom eu acredito que Luan se encaixa na frade do William Shakespeare. Ele conheceu a Maria Cecília, se encantou por ela e não vai sossegar enquanto não a reencontrá-la e tê-la em seus braços, ou apenas conhecer algo mais do que já sabe, sobre ela. E se ele está fazendo isso, é porque existe um sentimento. Embora ele ainda não tenha percebido. E se fosse o contrário ele não estaria a procura de Maria.

    Yana Souza

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  5. por agora do sente desejo mas quando conhece-lá melhor o amor vai fluir ahueaheaheu' posta logo vanessa, to curiosa pra vero encontro desses dois ..
    @baianasdoLuanS_

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  6. Como está tudo muito no inicio Luan não consegue ainda decifrar algo concreto sobre a Maria Cecília, ele senti um misto de desejo e curiosidade sobre ela. O que acaba deixando cada vez mas confuso em relação aos seus sentimentos por ela...
    Estou amando e aguardando o reencontro dos dois!
    @MyOrgulho_LS

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  7. Acho que ele sente os dois,mas ainda não descobriu que a ama!!Doooida pra ler o próximo capítulo haha
    Beeeijos. @s2luanaoepecado

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  8. O Luan sente um grande desejo está perdidamente apaixonado por ela mas amor acho q ainda ñ..
    Tô mto ansiosa pro encontro desses dois q promete..
    Postaaaaaa' Fernanda Tayla

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  9. eu desconfiei que aquelas meninas seriam a Bruna e a Ligia, mas tinha ficado com preguiça de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK !! boom to curiosa para esse encontro... e a Bruna deu um simbolo de inoscente mesmo KKKKKKK

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  10. coooontinua @laarihrafaella posta mais um hoje porque vc ta devendo o de sexta!

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  11. Daani - @GauchitasdoLuan17 de junho de 2012 às 14:13

    A Rainha das Noites está mesmo de volta... Mas naquele momento em que ela defendeu a Bruna, vi a Maria Cecília, é como uma onça protegendo os filhotes, amei essa atitude dela!

    O Luan se encaixa mais na frase do Shakespeare, ele conheceu a Paloma, mas percebeu que ela é apenas um personagem e a ama, pelo que ela traz a ele, desejo, paixão, curiosidade, logo logo ele vai conhecer a verdadeira Maria Cecília.

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  12. Meu Deus.. que mundinho pequeno!! A Bruna?? Bruna Santana? Agora ferrou de vez, ela contou pro Lú ii se eu fosse ele, baixava lá na pracinha! kkkk' eu quero q os dois ficam juntos!! iii que ele transforme ou melhor apague essa imagem q as pessoas tem dá Paloma/Maria Cecília ii q ela volte a ser a menina doce q ela era!! Tá mtoo boa, eu quero mais!! Bho ii fique com Deus

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  13. O amor é como a criança: deseja tudo o que vê.
    William Shakespeare


    Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama.
    Miguel Cervantes"

    Prooooofuundooo heeeim, vanessinhaaa!
    Muié, ce escreve mto beeem!!! =D

    NàáH Negreiros

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