Algumas
semanas se passaram...
Luan estava enlouquecendo, a
procurou em todas as boates possíveis quando voltou a Londrina mais ela não
estava lá, não tinha seu telefone e ao ver o Arthur não teve coragem de
perguntar sobre ela. Mais cinco semanas a sua procura em vão, não sabia o que
estava acontecendo nem sabia explicar a sua curiosidade por aquela garota, se
fechasse os olhos poderia sentir seu beijo, seu cheiro, ela mexeu com ele. Mais
não tinha desistido. – Mais cinco dias Luan, ai você está de volta e a procura.
- Do que vocês está falando
cara? – Arnaldo que dessa vez tinha viajado com a equipe perguntava na
esperança de Luan querer explicar sua preocupação durante todos esses dias.
- Hã? – finge não entender – o
que disse?
- Não enrola Luan – todos
observam a coragem com que Arnaldo enfrentava, o que todos queriam fazer mais
desistiram – o que está acontecendo?
- Nada, não é nada eu to apenas
preocupado. - nisso falava a verdade.
- Isso eu percebi mais o que é
que te preocupa? Acho que não só eu mais todos queremos saber – os outros
concordam com um gesto positivo com a cabeça – e você sabe que pode confiar em
nós, somos uma família lembra? – estende a mão onde Luan segura firme.
- Eu sei cara, eu sei. Valeu
mais é com esse novo show, a estrutura do palco e tudo mais quero que dê tudo
certo entende? – mentia.
- Luan e sua mania de
perfeccionismo. – Rober vira os olhos.
- Vai dar tudo certo Luan, a
equipe é competente e vai ser um sucesso. – Day acalma o companheiro de palco.
- É Luanzinho, vai ficar tudo
bem! – Marla tranquiliza do outro lado.
- Será? Tenho medo de sair algo
errado. – morde o lábio nervoso.
- Tem certeza que é isso mesmo?
– Arnaldo não se convence.
- Te-tenho cara, agora eu que
digo fica tranquilo é só isso mesmo. – sorri amarelo enquanto Arnaldo mantinha
o semblante de dúvida. – Só mais cinco
dias Luan, e você vai tentar mais uma vez, a última vez. – pensava.
Não diferente de Luan, Paloma
também várias vezes pensava como teria sido se tivesse realmente se entregado a ele naquela
pracinha que estudava todas as noites, em algumas dessas vezes em que se
encontrava estudando sozinha a conversa que tiveram passava lentamente em sua
cabeça, cada palavra, cada gesto, a forma dele mexer os lábios, de a
questionar, seus olhos curiosos e quentes, as lembranças causavam calafrios
mais que eram esquecidos quando voltava seu foco pro orfanato, já estava com
uma grana em caixa e começaria a obra.
Estava mal, é como estar de
férias eternas, onde você cansa de não fazer nada. Ela se cansava por não ter
saído mais, estar caindo na rotina e ficar trancada em um carro revisando o que
já sabia durante a noite só pra voltar tarde pra casa.
Precisava sair e curtir a noite
mais uma vez – Maria Cecília você é uma
chata – falava consigo mesma, observando a chuva lá fora que caia quase
como uma canção lenta e tranquila – você lembra
quando chovia? - falava em voz alta e as imagens inundavam seus
pensamentos – O Pai acendia a lareira e a Sônia a tomava pelos braços colocando-a
no colo dando um leve beijo acariciando
seus cabelos , Arthur sentava observando as chamas com as costas apoiadas nas
pernas do pai e ao fundo a velha música Italiana dos discos de seu avô, lembra
do pai contando histórias de quando pequeno que ouvia dos seus pais, ela
adorava ouvir a voz do firme do pai que passava uma segurança a qual nunca
possuiu, suas expressões enfáticas enquanto narrava a história as encantavam,
sim ele era seu herói mais naquele momento ele não observava a expectadora
principal, contava tudo para aquele menino que se encantava com as chamas
dançando a sua frente. – rejeição. – Com lágrimas tenta ver a hora, já era
tarde liga o carro e sai de volta onde mergulharia ainda mais nas suas
lembranças.
- Você precisa sair de verdade,
velhos tempos tá? – Bia bate no seu ombro - As pessoas não te viram mais, vão desconfiar.
- Tem razão, mais a grana... –
Paloma evitava.
- Eu pago, quantas vezes não fez
isso por mim? - fala como se aquilo
fosse óbvio.
- Bia eu...
- Sem mais, olha, você não é o
que todos pensam eu sei...na verdade sempre soube – ri envergonhada - não sei porque veste esse disfarce sei que tem
os seus motivos, eu respeito, mais tenho que admitir que você parece mais feliz
quando...
- Ficava dançando como louca e
beijando um monte de homens? – ria da conclusão de Bia, e sim, ela era feliz
porque naquele momento fugia da sua realidade, dos seus problemas – seu
disfarce pensava.
- É. – Bia ri. – topa?
- Olha Bia, de verdade? Eu tenho
sim meus motivos e não quero dividir com ninguém – a amiga respira fundo
decepcionada - obrigada por sempre me
aceitar assim, você nunca questionou minha maneira de viver e isso foi bom, pra
nós, um dia eu vou te contar tudo e...
- Um dia tá? Mais hoje a noite é
nossa. – ria a incentivando e fazendo esquecer a conversa.
Paloma ri também, realmente não
existia pessoa mais amiga do que Bia, que a entendia e não forçava pra saber de
tudo: - Obrigada, sim, a noite é toda nossa. – ri e batem as mãos, mais o pior
era saber que Bia também sentia a ausência do disfarce que Paloma impôs a sua vida.
Na residência dos Fortezza a
convivência estava pior, Paloma mal falava com Arthur e Sônia entrava e saia
sem mal olhá-los sem dirigir uma palavra, nem os ataques de sarcasmo de Arthur
a feriam mais, parecia que enfim ela tinha congelado. Não parecia fazer mais parte
daquele ciclo “familiar”, se eles achavam que ela sempre o fez, agora tinha
certeza que não. Sônia ao perceber o clima e o que estava acontecendo tentou
reverter a situação, devolver o dinheiro que lhe é de fato e de direito, mais
Arthur a impediu, disse que essa fase passaria rápido e ela logo se acostumaria
mais esse rápido demorava demais e com ele a esperança de ter a Maria Cecília
de volta.
Som, fumaça e luzes.
- Eu senti muita falta disso
aqui acredita? – Paloma tomava um gole de bebida - É meu refúgio me impede de pensar... –caminhava
pro meio da multidão.
- Entendo – pega mais duas taças
- divirta-se. – Bia a entrega a bebida.
Paloma dançava e jogava os
cabelos, seu corpo todo pulsava com aquela energia, a Rainha das noites estava de volta, e chamava atenção mais uma vez,
já tinha escolhido sua vítima, se chamava Mateus ele era alto, forte, cabelos
negros e a envolvia em seus braços enquanto dançava, ele estava encantado e ela
entediada precisava de diversão.
- Humm, ótima escolha. – Bia se
aproxima falando em seu ouvido enquanto o cara se ausentava indo pegar algumas
bebidas.
- Só saberei mais tarde, ah e
obrigada. – Bia entendia que ela agradecia pela noite que estava lhe
proporcionando.
- Por nada. - bebe um gole do seu Drink.
- E você? – Paloma questiona.
- Minha presa de hoje é aquele
ali – aponta pra um loiro – Júlio -
sussurra e ri.
- Humm, Júlio? – risadas - ele parece bem...
- Gostoso? – mais risada.
- E Sexy.
Tudo parecia como nos velhos
tempos até que alguém toca seu ombro, Paloma vira-se se assustando e reconhece
aquele rosto angelical: - Oi garota estudiosa da pracinha!
- É, oi! – fala envergonhada de
suas trajes totalmente diferente daquela noite – não Paloma, você não está com vergonha, você sempre foi assim ok? –
repetia mentalmente, a menina estava acompanhada da mesma mulher daquela noite.
- Essa é minha amiga Lígia e eu
sou a Bruna, prazer. – oferece a mão.
- Prazer Bruna, me chamo Paloma
e essa é Bia minha amiga. - estava
visivelmente desconfortável.
- Frequentam muito esse lugar?
- a menina senta-se ao seu lado.
- Costumávamos frequentar mais
vezes – admite.
- Ah, que bom que está bem você
parecia triste naquela noite, sozinha ali fiquei preocupada. - a garota era sincera.
- Você é boa de fisionomia, me
reconheceu aqui. – Paloma fugia dos questionamentos, Bruna era tão familiar enquanto conversava procurava rostos parecidos
com o dela mais não conseguia lembrar.
- A Bruna é impossível - Lígia
concorda sem ânimo.
- Obrigada pela preocupação
Bruna, foi bom te ver, mais preciso dançar -
fala pegando seu copo e puxando Bia se desvencilhando da menina.
- Nós também vamos com vocês,
estamos sem companhia não é Lígia? – a garota insiste com urgência puxando a
amiga que resistia.
- É Tá bom então, vamos ali no
bar e depois pra pista certo? - sorria não
tinha como negar a insistência e se ela queria ficar com ela, dane-se. –
pensava.
- Vai bancar a babá agora
Paloma? – Bia a cutuca enquanto andavam a frente das outras duas garotas.
- Ela é legal - sorri amarelo.
- Mais nós não somos, e você
sabe quem ela é? – irrita-se.
- Não, não sei a vi apenas uma
vez. - admite.
- Ela é a Bruna Santana, irmã do
Luan Santana conhece?
-
Não, não, não podia ser!
- Meu Deus, sério? - grita e disfarça em
seguida tapando a boca com a mão.
- Sério.
- Isso não é legal. - admite.
- Não, não é então trata de
despistar ou a irmã do Luan vai ficar “falada’ em nossa companhia e tenho
certeza que a amiga dela tá tentando apenas ser educada ela deve nos conhecer.
- Tá, tá, deixa comigo. – fala
nervosa enquanto pegavam mais bebida e começavam a dançar.
Ela observava Bruna e então percebe a coincidência dela com o irmão,
tinha os mesmos olhos chocolate que queimavam no seu naquela noite, o sorriso
era idêntico e ela era linda assim como ele.
- Temos problemas – Bia a puxa
apontando - olha ali seu carinha vem com
o meu carinha e com mais dois, isso quer dizer um pra cada. - afirma.
- Ai Deus! E agora? – Paloma se
desespera com as mãos na cabeça disfarçando que estava ajeitando seus longos
cabelos.
- Tá acontecendo alguma coisa? –
Bruna pergunta curiosa – parecem preocupadas – olha pros lados.
Paloma pensava: - Argh, a mesma curiosidade do irmão! - Não Bruninha – é cuidadosa ao falar - tá tudo bem
não quer pegar um suco? Uma água? Vem vamos ali comigo. – Paloma a
puxava tentando tirá-la dali.
- Mais já não viemos do bar? –
questionava mais era puxada por Paloma - Tá, olha Lígia eu vou ali com a Paloma
tudo bem?
Um cara em forma de muro as
interrompem no caminho: - Ora, ora, se não é a irmã do Luan Santana – o garoto
que estava com Paloma a reconhece e
continua interrompendo sua passagem -
não sabia que eram amigas -
olhava Paloma segurando o braço de Bruna - eu trouxe alguns amigos pra nossa diversão
ser completa, o Gustavo gostou de você lindinha. – pega no queixo de Bruna que
fica com medo.
- Fica longe dela tá? Ela não
vai ficar com ninguém. – Paloma a defende.
- Ah não? E porque anda com
você? Rainha das noites? Deve ser
igualzinha não é delicinha? – acaricia a bochecha de Bruna. – Você é muito
gostosa sabia? – Bruna estremecia ao seu lado.
Paloma é grossa - Tira a mão dela ou eu chamo
os seguranças ela não é igual a mim e não vai rolar diversãozinha nenhuma ok?
Ele agia como numa caçada onde a
presa estava bem a sua frente e tinha noção do medo que estava impondo: - Ah,
seria tão legal todos juntos, não corta o barato vai Paloma! – insiste.
- Bruna, vai lá chama a Bia e a
Lígia e me espera lá fora ok? Eu tenho que ter uma conversinha aqui com meu
amiguinho. - A Paloma esperta e fria
estava de volta.
A garota faz o que lhe pediram e
Paloma do nada começa a dançar com o Mateus e beijar sua boca como se nada
estivesse acontecido.
- Eu sabia que isso terminaria
bem, vamos lá fora também ok? Encontrar as meninas e procurar um lugar mais
reservado - a segurava pela mão e ia em
direção a saída.
- Ah Mateus - para falando sensual em seu ouvido e mordendo
sua orelha - isso poderia ter terminado
tão bem, teríamos uma noite incrível e no outro dia você nunca mais me veria,
mais veja só você estragou tudo. – fica decepcionada.
- O que você tá falando gostosa?
- a beija mais uma vez.
Paloma dá um chute no meio de
suas pernas: - Só pra você saber, ela não é igual a mim ok? – apontava o dedo
enquanto Mateus fazia cara de dor - Não meche com ela, ela não merecia ouvir
aquilo seu idiota! – sai sem olhar para trás.
- Você me paga. – grita com dor.
Vira-se: - Você não vale nada.
- cospe no chão e sai pra encontrar as
outras.
Estavam lá de braços cruzados a
aguardando: - Você tá bem? Ele não fez nada com você? Podemos chamar a
polícia... – Bruna fala nervosa.
- Bruna, Bruna, tá tudo bem ok?
Sem polícia! – Paloma tenta acalmá-la -
desculpe por isso acho melhor irem pra casa, vai ficar tudo bem...
- Mais... – ela insiste.
- Bruna – Lígia fala em tom de
repreensão - a Paloma tem razão vamos embora. – Isso vão embora tivemos muitas emoções
essa noite - Paloma a olha agradecendo.
- Ok – Bruna era vencida - tá
bom, vamos obrigada Paloma – a abraça ela não esperava por essa reação - é...Vamos nos ver mais vezes?
- Bruna, escuta - falava pausadamente segurando em seus ombros
- eu não sou uma boa companhia como você
viu e não é legal as pessoas te verem comigo, você é uma garota boa e não deve
se sujar. – era sincera e Bia põe a
mão em seu ombro solidária.
- Mais porque? O que você está
dizendo? - não entendia.
- Você explica pra ela? – Olha
pra Lígia que concorda - ok, vamos indo,
os caras podem voltar fica bem tá? E desculpem mais uma vez por isso.
As duas viram e deixam Bruna sem
entender mais ela saberia de tudo logo, e talvez se houvesse um próximo reencontro,
mesmo que casual como foi aquele ela não a olharia com os mesmos olhos de
preocupação tão amigáveis, ela saberia de tudo e entenderia ou se decepcionaria.
Paloma dirige pensando em tudo o
que aconteceu, fez o certo e tentava não se culpar, ela era uma menina boa não
merecia ter ouvido aquilo, e se o irmão
soubesse? O que pensaria? A mataria de certeza por deixar sua irmã ser
confundida com uma “vadia”. Ela não
merecia, ele não merecia.
O fato não foi mais comentado,
ela não viu mais a garota nos dias que
se seguiram, continuou saindo duas vezes por semana, mantendo o seu disfarce, como
passava pouco tempo em casa as brigas tinham diminuído e nos finais de semana
quando não estava no orfanato trancava-se no seu quarto com o som nas alturas
tentando abafar os gritos em seu interior que estavam quase saindo por sua boca.
Sua mãe estava visivelmente preocupada, Paloma estava mais magra,
abatida, tinha medo do que ela fazia tanto tempo fora, pensava em drogas e de
tanto Arthur falar em programas começava a acreditar que a filha fazia
realmente isso pra se manter, mal a via pela manhã no café tentou entrar em
contato com Bia, mais como era de se esperar nada foi revelado, Estela pela
primeira vez não sabia o que acontecia o que piorou a situação.
Mais Bruna não iria esquecê-la,
inocente e depois que a poeira baixou comentou o fato com sua mãe na mesma
manhã que Luan chegava em casa, abria a porta e ouvia tudo.
Marizete estava exaltada: -
Bruna, eu não quero você com essa garota até ela mesma sabe da sua influência e
não quer você por perto, portanto sem mais ok?
- Mais mãe...
- Ei, ei o que está acontecendo
aqui? – Luan fala sentando a mesa e pegando um copo.
- Bom dia filho, que bom ter
você em casa mais uma vez, olha não é nada apenas um problema que já está
resolvido. – olha pra Bruna encerrando o assunto.
- Não está...- insiste.
- Bruna?
-Podem me explicar do que se
trata? – Luan queria entender.
Sua irmã começa a falar: - Eu
conheci uma garota e ela é legal, eu sei disso mesmo as pessoas dizendo que não
mais a mãe não quer que eu seja amiga dela.
- Que garota? – Luan pergunta
curioso.
- A Paloma. – Marizete fala
seca.
Luan engasga: - Espera, a Paloma
Fortezza? A rainha das noites? – falava alto.
Bruna explica: -É a Lígia me
contou isso, estudam na mesma faculdade mais ela é legal, me ajudou na boate me
defendeu... – para.
- Defendeu do que? – seu tom
fica grave.
- De uns carinhas lá...
- Carinhas? – Luan fica irritado
– Carinhas Bruna? – bate na mesa.
Ela se assusta e tenta apaziguar
a situação: - Mais tá tudo bem agora, eu não a vi somente essa vez, um dia
encontramos um carro parado numa pracinha – Luan arregala os olhos sabia qual
era a praça que a irmã falava e tinha medo do que ela possa ter visto – e eu e
a Lígia ficamos preocupadas, era uma garota poderia estar precisando de ajuda e
essas coisas, paramos e ela estava lá dentro atolada de apostilas, estudando.
Luan fica surpreso: - Espera, e essa
garota...
-Era a Paloma e estava bem
vestida, bem diferente do seu visual noturno se me entendem.
- Não pode ser...-Luan não
acreditava -vocÊ tem certeza que era
ela?
- Você a conhece? – Bruna questiona.
Marizete salva Luan da sua
resposta: - Ela deve ter confundido filho mais eu já pedi que se afastasse
dela.
- Mais mãe eu... –Bruna insiste.
- Nada disso justifica Bruna, eu
sou sua mãe e já conversamos sobre isso não quero ver boatos sobre você certo?
- A mãe tem razão Bruna, é
melhor assim. - Luan consegue dizer no
final.
Não era melhor assim e ele sabia
disso, se a irmã estivesse realmente certa e duvidava que não fosse porque do
contrário dele Bruna era mais esperta, Paloma não era o que pensavam nem o que
ele pensava e isso no mínimo era muito bom.
A noite Luan faz sua tentativa,
troca de roupa e sai a caçada de Paloma não tinha certeza mais tenta a boate de
Arthur, sente alívio ao reconhecer aquela garota de cabelos negros – Como é mesmo o nome dela? – não, ele não
sabia o nome dela e fecha os punhos irritado.
- É, oi? – cutuca o ombro de Bia
que dançava empolgada.
Franze as sobrancelhas sem entender:
- Luan?
- Ele mesmo – ri sem graça. –
Como é seu nome mesmo?
- Nós nunca fomos apresentados
que eu saiba! – Parecia a Paloma quando dava suas cortadas em suas falas.
- Ah, verdade! Eu conheço aquela
sua amiga a Pa... - usa a deixa pra
perguntar.
- Não seria melhor você
perguntar logo de uma vez pela Paloma? Sabe eu responderia de boa que ela não
está aqui hoje. – sorri e vira dançando.
- Onde ela está? Porque não veio? - insiste e não tem resposta.
– Você...
- Olha! – vira sem paciência –
amanhã, aqui ok?
Luan entende o que ela quis
dizer, seria amanhã então. Não iria perder tempo, pega seu carro e volta pra
casa – amanhã – a encontraria mais
uma vez, pensava em como seria, o que descobriria sobre ela? Algumas coisas
passavam pela sua cabeça, e se desse certo iria pôr em prática, caso ela o dispensasse
e julgasse que ele teria tido sua vez tudo bem, mais caso contrário o que
pretendia fazer era um risco que fugia dos padrões dela mais ele correria mesmo
assim. O que Luan sente de verdade nem
ele mesmo conseguia explicar, curiosidade talvez? Mais palavra amor nunca
passou por sua cabeça mais o D e s e j o...
–Desejo - essa era a palavra que passava pela cabeça de
Luan que não sabia explicar o que queria mais sim o que sentia quando pensava
nela. – Apenas Desejo?
O amor é
como a criança: deseja tudo o que vê.
William Shakespeare
Amor e
desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que
se deseja se ama.
Miguel Cervantes
Onde Luan se encaixaria?
Continua...
Aguardem o encontro desses dois...
Enquanto eu aguardo a resposta de vocês, o que Luan realmente sente?
@_Vanesssaa_
Paz&Bem
Ameeeeei
ResponderExcluirO Luan sente AMOR pela Maria Cecília.. Ainda não descobriu.. mais sente.. bom eu acho né u_u
ResponderExcluirAmando..
Letícia
ameeei !
ResponderExcluirmais acho que ele sente um pouco dos dois, ele pode ta agora sentido mas desejo do que amor, mais quando conhece-la melhor, vai sentir mais amor, amor amor, e desejo . :)
estou curiosa. *-*
Eu acho que é um misto de amor e desejo mais por enquanto ele só descobriu o desejo... Boom posta mais muié sausaushusahuas eu e a minha mãe lê todos os dias a sua fic minha mãe ama e eu tbm u.u suhsahusahusa bjbj
ResponderExcluirPaola- @FofinhasdoLS
A "Rainha das Noites" está de volta. Bela atitude da maria Cecília defendendo a Bruna, se ela fosse realmente uma pessoa má, fria, sem sentimentos, não teria feito isso.
ResponderExcluirBom eu acredito que Luan se encaixa na frade do William Shakespeare. Ele conheceu a Maria Cecília, se encantou por ela e não vai sossegar enquanto não a reencontrá-la e tê-la em seus braços, ou apenas conhecer algo mais do que já sabe, sobre ela. E se ele está fazendo isso, é porque existe um sentimento. Embora ele ainda não tenha percebido. E se fosse o contrário ele não estaria a procura de Maria.
Yana Souza
por agora do sente desejo mas quando conhece-lá melhor o amor vai fluir ahueaheaheu' posta logo vanessa, to curiosa pra vero encontro desses dois ..
ResponderExcluir@baianasdoLuanS_
Como está tudo muito no inicio Luan não consegue ainda decifrar algo concreto sobre a Maria Cecília, ele senti um misto de desejo e curiosidade sobre ela. O que acaba deixando cada vez mas confuso em relação aos seus sentimentos por ela...
ResponderExcluirEstou amando e aguardando o reencontro dos dois!
@MyOrgulho_LS
Acho que ele sente os dois,mas ainda não descobriu que a ama!!Doooida pra ler o próximo capítulo haha
ResponderExcluirBeeeijos. @s2luanaoepecado
O Luan sente um grande desejo está perdidamente apaixonado por ela mas amor acho q ainda ñ..
ResponderExcluirTô mto ansiosa pro encontro desses dois q promete..
Postaaaaaa' Fernanda Tayla
eu desconfiei que aquelas meninas seriam a Bruna e a Ligia, mas tinha ficado com preguiça de comentar KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK !! boom to curiosa para esse encontro... e a Bruna deu um simbolo de inoscente mesmo KKKKKKK
ResponderExcluircoooontinua @laarihrafaella posta mais um hoje porque vc ta devendo o de sexta!
ResponderExcluirA Rainha das Noites está mesmo de volta... Mas naquele momento em que ela defendeu a Bruna, vi a Maria Cecília, é como uma onça protegendo os filhotes, amei essa atitude dela!
ResponderExcluirO Luan se encaixa mais na frase do Shakespeare, ele conheceu a Paloma, mas percebeu que ela é apenas um personagem e a ama, pelo que ela traz a ele, desejo, paixão, curiosidade, logo logo ele vai conhecer a verdadeira Maria Cecília.
Meu Deus.. que mundinho pequeno!! A Bruna?? Bruna Santana? Agora ferrou de vez, ela contou pro Lú ii se eu fosse ele, baixava lá na pracinha! kkkk' eu quero q os dois ficam juntos!! iii que ele transforme ou melhor apague essa imagem q as pessoas tem dá Paloma/Maria Cecília ii q ela volte a ser a menina doce q ela era!! Tá mtoo boa, eu quero mais!! Bho ii fique com Deus
ResponderExcluirO amor é como a criança: deseja tudo o que vê.
ResponderExcluirWilliam Shakespeare
Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama.
Miguel Cervantes"
Prooooofuundooo heeeim, vanessinhaaa!
Muié, ce escreve mto beeem!!! =D
NàáH Negreiros