Capítulo 33

- Ain – Maria Cecília se espreguiçava – Obrigada meu Deus por ser feriado hoje! – Não tinha nem lembrado que era emancipação da cidade e agradecia por não precisar faltar a Faculdade pra ir no orfanato, tudo conspirava porque Augusto não daria plantão a noite e teriam o dia todo com as crianças. – Bora Cecília! Levanta que temos que aproveitar o dia todo! – abre a cortina e o sol invade seu quarto – dia lindo! – tudo parecia mais lindo depois que admitiu seu sentimento por Luan – como será que ele está hein? - olha o celular de canto – ele é famoso então tenho a internet – não pensa duas vezes em ligar o seu NootBook, enquanto carregava prendeu o cabelo em um coque e foi cantarolando escovar os dentes. 

Quando volta vai até o EGO, achava ele um dos sites com fontes mais seguras por pertencer a Rede Globo, abre o link e vai na página do Luan – ri boba  - aquele menino tão tangível pra ela, tão perto tinha uma página só para ele, tinha milhares de fãs, seguidores, fama – loucura! – pensava enquanto a página carregava -  arqueia as sobrancelhas ao ler: “ - Luan Santana curte balada ao lado de nova Panicat, Carol Belli” – Já era de se esperar Maria Cecília, não se surpreenda ok? – choque, dor, frio e algo contorcendo em seu estômago, mais continua lendo.

Luan Santana, que recentemente revelou que está à procura de uma namorada, foi visto muito bem acompanhado na noite desta quarta-feira.

O sertanejo fez uma participação especial no show da dupla Bruno e Marrone que rolou no Villa Mix, uma casa noturna de São Paulo.

Luan e Carol Belli, nova panicat do programa Pânico, da Band, curtiram juntos o show que ainda teve Gusttavo Lima como convidado.

Será que está rolando algo a mais?

- A procura de namorada? – suava frio - Será que está rolando algo a mais? Não, não, não! Duvido! Foi só mais uma...como você!– algo a corroia por dentro, sai direto do seu coração e rasgava por suas veias fazendo o sangue pulsar mais forte, era capaz de sentir a pulsação passando por sua cabeça que fervia  – mais que rolou ontem rolou – fecha com raiva o Noot – isso é ciúmes? Essa vontade enorme de gritar, chorar e atirar algo na parede? – falava nervosa andando de um lado a outro do seu quarto, passando as mãos pelo seus cabelos agora soltos – É ciúmes isso que tá me corroendo aqui por dentro?  – amassa seu pijama com uma das mãos. – Banho frio Cecília – dirige-se ao banheiro, arrancando suas roupas fora com raiva e jogando no piso do quarto.

Mais parecia impossível tirar  aquelas imagens da sua cabeça, Luan pousando pra foto, sorrindo, abraçado com ela, falando ao ouvido daquela loira linda e diferente dela famosa. – orfanato, criança, Augusto, sol, telhado, casa na árvore, foca nisso entendeu? Você é melhor que ela, você é melhor que ela! – repetia embaixo D’água! 

Ainda nervosa não se demora escolhendo o que ia vestir, queria correr, descontar tudo aquilo em velocidade, pega uma blusa branca e põe por baixo de um macacão jeans que não deixava de valorizar suas formas – você vai sair assim? – se perguntava no espelho – sim, vai e que se danem o que pensam, seja você – lembra do que Luan disse pra ela fazer – Dane-se o que você disse Luan! Você está aproveitando a vida enquanto eu? – calçava seu tênis se enrolando toda com os cadarços o  que aumentou sua tensão - mais a Paloma ainda está aqui, eu posso sentir, ela gritando querendo sair pra fora, dançar, beber – pensava – Não, não, não! – brigava com seu interior - isso são só os ciúmes não são Cecília? Quem está apaixonado sente isso não é verdade? Vamos tentar ser boazinha ok? Foco, foco e foco – Desce as escadas correndo com as chaves do carro na mão e vai até a cozinha.

- Estela, prepara algo rápido pra eu levar pra viagem? – pegava uma bolsa térmica no armário.

- Bom dia Maria Cecília – reclama atenção.

- Ah Bom dia, eu tenho pressa! – se desculpa com um beijo voando até a geladeira.

Estela falava com as outras empregadas que pegavam uma pequena vasilha e começavam a colocar alguma coisas: - Tem sanduíche natural pronto na geladeira e iogurte.

- Já to pegando aqui! – gritava com pressa.

- Eu posso mandar preparar suco se quiser, tem umas frutas também e...

- Não Estela, tá ótimo só o sanduíche e o Iogurte – pegava seu café enquanto Estela colocava algumas frutas ao mesmo tempo que ela fechava a bolsa – tenho que ir e só volto a noite.

Passa direto e por sorte não encontra ninguém, hoje não estava tolerável pra dar bom dia, pega o carro partindo pro Orfanato – corria, não dividava se o seu carro estivesse voando, mal sentia as rodas no asfalto – Piorando a situação numa mistura de raiva, ciúmes e lembranças de Luan ao passar pelo trecho em que ficaram presos. - O amor é uma droga! Quem inventou isso? – reclamava enquanto mordia o sanduiche e dirigia ao mesmo tempo – que ótimo, você inverteu os papéis com ele, agora é a boazinha e ele é o cara da noite. – falava amarga.

Continua o seu monólogo: - Não, lembra o que ele disse? Você não o conhece! Talvez ele sempre tenha sido assim, aliás onde você conheceu ele hein? Isso, numa boate! Você tem que aprender sobre ele Maria Cecília, ser amiga, lembra? – faz aspas com os indicadores – Isso não vai dar certo, não vai, não vai! É mais forte que eu e juro que se o encontrasse hoje – aumenta sua raiva – não faria nada, sabe porque? Porque quando ele abrisse aquele sorriso e olhasse pra você arqueando a sobrancelha todo bobo – sorria involuntariamente só em lembrar da cena -  batia na direção com raiva dela mesma enquanto virava a direita, cumprimenta o seu Zé Dantas na entrada e vê o carro de Augusto já a espera, lá estava o Doutor no meio de uma roda batendo palmas com as crianças, o circulo logo se desfez ao verem o carro da Tia Cecí chegando correram para encontrá-la.

- Desamarra essa cara, elas não tem culpa de nada nem vão entender – começava a sorrir encontrando as crianças - Hey, hey! Que recepção mais gostosa! – tentava abraçar todas ao mesmo tempo.

- Tia, tia! Ganhamos brinquedo novo! – uma gritava no final da fila pra abraçá-la. 

- E cobertores também! – comemoravam.

-  E tem um moço lá atrás construindo o muro que caiu! – uma pequena apontava pros fundos do orfanato.

Lembra de Arthur, teria sido ele então, estranhava já que não ouviu mais nenhum comentário dentro de casa: - Nossa que maravilha – olhava em dúvida pra Augusto – e sabe o que vão ganhar hoje?

- Não, não não!- gritavam enquanto ela tirava dos seus bolsos de trás um martelo, o alicate e preso em seu cinto seu capacete.

- A casa na árvore!

-Êba, êba, êba! – comemoravam enquanto irmã Tereza se aproximava.

Vinha também eufórica, assim como as crianças: - Minha filha! Bom dia! Acho que elas gostaram mais do seu presente!

- Acho que sim – fala a abraçando - Mais quantas doações foram essas? – perguntava desconfiada.

- A notícia se espalhou pela TV – Augusto quem  explicava – e apareceram três doadores.

- Bom um anônimo – a freira ria.

- Anônimo? – ela fica intrigada.

Irmã Tereza não parava de sorrir: - É, ele não quis se identificar, mais doou brinquedos, roupas, agasalhos, comida e uma quantia em dinheiro, acho que foi um anjo!

- Ah que ótimo – pensava em Arthur, teria sido ele? Mais parecia que a freira dava a resposta sem que ela tivesse perguntado.

- Claro que quero agradecer ao seu irmão e a sua mãe pela ajuda, ela ofereceu tratamento gratuito e vacinação para as crianças e o seu irmão arqueou com as despesas do muro.

Cruzava os braços atenta: - Ah! O Arthur que tá arqueando com o muro? Nossa ele disse que ia ajudar mais não esperava com tanto – ficava desconfiada com as intenções do irmão.

- Ele é um anjo, veio aqui esses dias e me falou muito bem de você, bom confirmou o que eu já sabia – dava de ombros -  ele tem um grande amor por você minha filha.

- Ah, não tenho dúvidas disso – Augusto ouvia com as mãos cruzadas e percebeu que Maria Cecília não acreditava – bom, vamos ser rápidos? Preciso subir no telhado agora, onde temos uma escada? – movimentava-se com urgência, queria logo começar a trabalhar, as notícias desse dia não eram nada digeríveis e não gostava de ter a mente vazia, ou melhor, perdida em pensamentos que a consumiam.

- Zé Dantas! – Irmã Tereza grita – arruma a escada pra Maria Cecília! – ele faz sinal que sim – bom, vou me retirar, estou com as meninas na cozinha preparando nosso almoço, qualquer ajuda é só chamar. – a irmã vira-se de volta pro orfanato.

- Você tá bem? – ele encarava Maria Cecília que estava em silêncio.

- Hoje não é o meu melhor dia – responde amarga – E o Arthur, ele está armando.

- Dê um crédito a ele Cecília! Pelo menos conseguimos o muro! – amenizava.

Discorda: - Isso não desce, ele sabe que eu ajudo aqui e eu não confio nele e nem nesse papo que ele falou pra irmã – bate o pé indignada, seu Zé Dantas vinha com a escada quando Augusto ia defender o amigo – vamos, tenho que ver o telhado – ela não dá chance.

Os três caminhavam em silêncio, o orfanato era alto e Maria Cecília já subia as escadas sob os cuidados de Augusto: - Cuidado Maria Cecília, você não está com nenhuma proteção além do capacete.

Ignora: - Eu to bem Doutor, você deveria se preocupar se eu tivesse labirintite. – gritava do alto, as crianças tinham sido chamadas a pouco pela irmã e tomavam café, ela tinha medo de alguma distrair e querer imitar Cecília nas alturas.

- Mais você não se alimenta direito! – ele gritava debaixo apoiado na escada – e isso causa tontura sabia?

Perdia a paciência: - Ah, eu to bem! – agachava e removia algumas telhas. – a madeira tá péssima – fazia sinal negativo e temos algumas telhas quebradas, isso em todo o telhado! – gritava.

- Todo?! – Augusto pergunta preocupado e ela faz sinal positivo. – isso não é bom. – grita.

Batia as mãos tirando o pó das telhas: - É pior do que pensei Augusto! As telhas quebradas, a madeira comprometida e vazamentos, se continuar chovendo forte o gesso pode cair!

- Ai meu Deus. – seu tom não era nada bom e preocupava também seu Zé Dantas que ouvia tudo do seu lado.

Ela levanta e começa a caminhar com os braços abertos mantendo o equilíbrio, ela passava pra outra parte do telhado, tinha segurança e não demonstrava medo no que executava.

- Cuidado Cecília! – Augusto ainda advertia.

- Eu to bem, deixa de gritar! – reclama enquanto seu Zé Dantas ria – se alguma cois acontecer e por conta de você e seus gritos tirando minha paciência. – falava irritada.

- A menina tem a cabeça boa Doutor, deixa ela! – Zé Dantas cutuca Augusto.

- Ela é doida seu Zé, ela não tem nenhuma proteção – observava com os olhos fechados por conta dos raios de sol.

- Isso se chama coragem, muito mais que certos marmanjos aí – o Senhor observava com atenção o feito de Cecília.

- Acho que isso foi comigo! – os dois começam a rir.

Maria Cecília colocava a última telha e já preparava-se pra descer quando algo em seu bolso começa a vibrar: - Droga de telefone, quem é? – pega o visor e vê o nome dele, seu coração palpita – não, você apronta e agora quer que eu fale com você – discutia olhando o visor aceso – Mais ele não sabe que você sabe Maria Cecília, e você quer ouvir a voz dele, sua idiota! – desiste,  senta e atende: - Alô? – fala sem leveza na voz.

- Bom dia Maria Cecília! Tá mal humorada? – pergunta rindo percebendo a entonação.

- Nossa é como se nada tivesse acontecido? – pensava com raiva – idiota, ele não sabe que você sabe esqueceu?! - Um pouco. – admite – preciso sair, me divertir de verdade sabe?  -alfineta.

- Humm, você não anda saindo muito? – ela não responde, não tinha perdido o velho habito de ignorar indagações, mais Luan não desiste - E aí? Faz o que de bom?

- Eu? Diferente de você que está em São Paulo curtindo baladas e se divertindo – Luan dá um sobressalto, como ela sabia? – estou a mais de dois metros de altura do chão – olha pra baixo e vê Augusto impaciente com sua demora.

- Você tá voando? – Luan pergunta inocentemente.

- No dia que um avião voar com apenas dois metros de altura pode ter certeza que é mais um atentado igual a o 11 de setembro. – falava com ironia.

- Poxa, foi mal eu só não adivinhei. – ele falava sério.

- Eu to num telhado Luan! – era tão bom ouvir aquela voz, e saber que ele era lerdo – e tenho que desligar tá? Tenho muitas coisas pra resolver ainda hoje.

- Hey, hey! Eu não terminei – reclama – você não me ligou e quero saber como você está depois que conversamos... – mordia o lábio do outro lado da linha nervoso.

Observa o céu enquanto uma revoada de pássaros sobrevoava o orfanato: - Olha se você pensa que você é algum curandeiro, santo ou sei lá o que,  que transformou minha vida porque me deu colo, atenção  e porque eu contei tudo sobre mim naquela noite e isso me fez sentir mais leve, tirou um peso enorme das minhas costas e tá me fazendo recomeçar... – para.

Luan ficava impaciente: - Ai muié, fala logo vai.

- Você tá quase certo – ri – e eu vou me odiar pro resto da minha vida por isso – pensava.

- Jura?! – sorria feito bobo – que bom, to muito feliz e...

- Eu sei que está feliz Luan – pensava na noite que ele teve, na balada se divertindo e não tinha dúvidas.

- Sabe né? – bobo confirmava sem entender o que ela queria insinuar -  Olha, eu to em Sampa resolvendo uns trem do meu CD...

- Ah, você trabalha? – fala irônica.

- Olha, eu acho que sim tá? – Luan ri – tanto é que acordei sedo pra caramba hoje, mais então, quando eu voltar pra Londrina, posso te ver?

Ela não prestava atenção na conversa, apenas no sotaque de Luan e nas suas puxadas de “R”, sua voz era linda e perfeita.

- Oi? Alô? Tá me escutando? Câmbio chamando Cecília, câmbio. – fazia uma voz engraçada.

- Eu to aqui! – ria.

- Olha, e então posso te ver? – imaginava ele tombando a cabeça pro lado enquanto falava e aquilo inundava sua cabeça.

- Me ver? – dá um sobressalto, seu coração ia sair pela boca – não, você não pode me ver, como você saiu com aquelazinha ontem e quando voltar quer me ver?

 

Foi isso que perguntei ué! Posso ou não posso? – continuava em tom engraçado.

– Sim, claro! Claro que pode! – Augusto gritava lá de baixo pedindo pra ela descer – Eu já vou Augusto! – grita ainda impaciente por ouvir aquela ladainha por toda manhã, mais  tapa a boca, tinha falado o nome dele.

- Ai meu ouvido! – ouvia Luan reclamando, ela ainda estava com a mão na boca – cê grita alto hein? O Augusto tá aí com você? Manda um abraço pra ele! Vocês tão aonde? – não deixa de perguntar.

- É, resolvendo umas coisas... – não fala.

- Ah...- pensava, será que estavam no orfanato? Será que sua doação já tinha chegado? Porque ela não contava? Ia questionar isso quando estivesse com ela – olha tão me chamando aqui no estúdio, tenho que escolher umas músicas e então a gente se vê!

Respira aliviada por ele não ter insistido: - Tudo bem, beijo.

- Até mais. – ele se despedia como se fossem se ver dali a horas.

Como queria que fosse verdade, permanecia parada com o celular apoiado em seus lábios, ele queria me ver é isso? – seus lábios se abriam em um sorriso involuntário – sim, como amigos – Augusto continuava a gritar – Eu já vou Augusto! – levantava em direção a escada – aguarda quando eu chegar ai embaixo!

Em São Paulo, Luan estava no estúdio mais era observado por Rober que estava visivelmente irritado por ter perdido a aposta: - Mal deixou ela hoje de manhã e já está marcando de se encontrarem?

- Não era ela seu besta! – brincava com o celular.

- Era outra? – arqueia as sobrancelhas.

- Ô Testa, acho que você quer saber demais, vai ensaiar a dancinha não? – ria.

- Você me paga, porque quando eu voltar pra Londrina sabe quem eu vou pegar de jeito e bem embaixo do seu nariz? – falava em tom vingativo.

- Não sei não – fala sem entusiasmo – Quem vai ser  Testa? – Luan ria com os braços cruzados e as pernas estiradas que se cruzavam no tornozelo.

- A Rainha das Noites de Londrina – enfatizava como se estivesse lendo um outdoor bem a sua frente.

Luan não aguenta e começa a rir: - Cê acha que ela vai querer você?

- NÃO É IMPOSSÍVEL! – Reclama – ou você acha que só você é o gostosão?

- Mais o que é isso aqui? – Sorocaba e Fernando apareciam.

- Fala aê parceiros! – Luan cumprimentava – ah é só o Rober falando uma coisa quase impossível de acontecer.

- O que foi? Divide com nois! – Fernandinho sentava ao lado de Luan.

- Ele quer pegar a Paloma cara! – Luan ria.

- A Paloma, Rainha das noites? – Sorocaba perguntava.

- Só tem essa lá uai! – Rober dava de ombros – e se tiver outra igual eu pego as duas.

- Rapaiz eu sou um homem casado e não quero nem ouvir isso – Fernandinho tapava os ouvidos enquanto levantava rindo e pegava uma água – mais de uma coisa é certa e que minha mulher não me ouça nem saiba que eu disse isso – Luan o olhava atento – a muié é bonita por demais da conta! E até eu se ela me desse mole e fosse solteiro, pegaria!

Luan sente uma pontada de ciúmes, Fernandinho não era como eles, e pra ele falar isso era porque a mulher deveria chamar muito atenção: - É, borá trabalhar? – Luan falava decidido encerrando o assunto.

- Vamos, vamos! – Sorocaba batia palmas – eu trouxe o Thiago, ele tem umas canções muito fodas pra te mostrar.

- Massa, massa! Quero que fique um CD TOP! – batia nas costas do amigo.

- Vai ficar! – Fernandinho falava tomando mais um gole de água.

- Então vão logo resolver essa parada – Rober levantava acompanhando eles até o estúdio – porque Paloma e Londrina me esperam.

- E a dancinha da cura do tédio também! – Luan rebate.

- Que história é essa? – Sorocaba pergunta.

- Ah é uma longa história, sabe a Carol Belli?

- A loira gostosa do Pânico? – fica surpreso.

- Então.. – Luan ria batendo palmas – nós fizemos uma aposta e...

- Luan foi mais esperto que eu, aproveitou que eu me distrai pra pegar uma bebida  - Rober completava e contava toda a história.

Mais Luan não ouvia Rober, nem prestava atenção nas risadas dos amigos, ele pensava longe, lembra das palavras de Rober, será mesmo que Paloma ainda existia? Será que ela ficaria com o Rober? – mais uma pontada de ciúmes – não, pelo que falei com ela agora ela mudou, e você Luan? Mudou? E essa coisa que você não sabe direito, essa necessidade dela que não passa? Ela estava com Augusto, será que eles tem alguma coisa? Quem não queria ela hein? – admitia com tom de decepção – ele é um cara legal, seria a pessoa certa mais...mais o quê Luan? Se quiser continuar isso tem que tirar essas ideias da cabeça, você não pode mais pensar nela como fez ontem com a Carol entendeu?, infelizmente, você não quis assim? Mais preciso descobrir outras coisas, droga de curiosidade que não passa! E essa Vontade dela que não passa? – Dúvidas que só cessariam quando Luan a visse de novo, e apenas algumas horas separavam ele de Londrina e de reencontrá-la mais uma vez. – Só mais algumas horas...

CONTINUA... 

O amor nos deixa realmente tão idiotas não é? Quem nunca viveu alguma situação assim, de raiva mais a pessoa amada te desarma na hora?

Imaginem quando os dois estiverem...bom, ele vão se encontrar logo logo não é mesmo?

Mais o próximo capítulo ainda aguarda muiats coisas e eu pergunto, será mesmo que Rober "afoito" vai atrás de Paloma? Com Luan por perto?

Hahaha...

Aguardem próximos capitulos, se tratando de Rober, vai ser muito engraçado!

Paz&Bem

@_Vanesssaa_